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Geoprocessamento, ambiente e saúde: uma união possível?
Fecha
1996Registro en:
BARCELLOS, Christovam; BASTOS, Francisco Inácio. Geoprocessamento, ambiente e saúde: uma união possível? Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.12, n.3, p.389-397, jul-set 1996.
0102-311X
10.1590/S0102-311X1996000300012
Autor
Barcellos, Christovam de Castro
Bastos, Francisco Inácio Pinkusfeld Monteiro
Institución
Resumen
O uso do geoprocessamento tem permitido a reunião de bancos de dados sócio-econômicos,
de saúde e ambientais em bases espaciais. A interpretação dos resultados de associações
entre variáveis epidemiológicas e ambientais depende, no entanto, do desenho do sistema de
geoprocessamento. A escolha da escala e objeto de análise precede a concepção do sistema, condicionando
os possíveis resultados estatísticos e visuais. Esta escala deve ser compatível com o
fenômeno que se pretende enfocar, buscando-se uma homogeneidade interna e heterogeneidade
externa das unidades de análise escolhidas. A interdependência de processos espaciais, que se refletem
na sua configuração social, ambiental e epidemiológica, pode, se não adotada metodologia
correta, impedir o estabelecimento de causas para processos simultâneos. O geoprocessamento
permite, por outro lado, o entendimento do contexto em que se verificam fatores determinantes
de agravos à saúde.