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O olhar de um intelectual na transição democrática argentina: o retorno de Osvaldo Bayer através do filme Cuarentena: Exilio y regresso
La mirada de um intelectual em la transición democrática argentina: el regresso de Osvaldo Bayer a traves del film cuarentena: exilio y regreso
Fecha
2013-05Registro en:
Margulis, Paola Judith; O olhar de um intelectual na transição democrática argentina: o retorno de Osvaldo Bayer através do filme Cuarentena: Exilio y regresso; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Comunicação. Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura; Eco Pós; 16; 2; 5-2013; 46-59
0104-6160
2175-8689
CONICET Digital
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Autor
Margulis, Paola Judith
Resumen
El presente trabajo se propone abordar algunos aspectos específicos de la transición democrática argentina, a partir de la mirada crítica del intelectual Osvaldo Bayer, presentada a través del film Cuarentena. Exilio y regreso (Carlos Echeverría, 1983). Dicho documental acompaña y registra el retorno al país de Bayer, luego de su exilio en Alemania durante los años de dictadura (1976-1983). Las tensiones que se articulan a partir de la mirada del intelectual exiliado ofrecen una entrada privilegiada para analizar algunas problemáticas propias del período: la revisión de los horrores de un pasado que dejaría marcas en el futuro del país, y la “promesa democrática” ligada a la posibilidad de hacer justicia sobre los crímenes de lesa humanidad y el terrorismo de Estado. El recorrido por las imágenes de registro, correspondientes a un momento breve y excepcional de la historia argentina – aquel que atestiguó la reincorporación de la vida partidaria todavía en tiempos de ditadura –, permiten una reflexión en torno del proceso de reconstrucción de la esfera pública argentina luego de la dictadura, problematizando las dificultades para re-situar la figura del intelectual en dicho contexto de cambios. O presente trabalho se propõe a abordar alguns aspectos específicos da transição democrática argentina, a partir do olhar crítico do intelectual Osvaldo Bayer, apresentado através do filme Cuarentena: Exílio y Regresso (Carlos Echeverría, 1983). Dito documental, acompanha e registra o retorno de Bayer ao país, logo após seu exílio na Alemanha durante os anos de ditadura (1976-1983). As tensões que se articulam a partir da olhar do intelectual exilado oferecem uma entrada privilegiada para analisar algumas problemáticas próprias do período: a revisão dos horrores de um passado que deixaria marcas no futuro do país e a “promessa democrática”, ligada à possibilidade de se fazer justiça sobre os crimes de lesão à humanidade e ao terrorismo do Estado. O ocorrido é mostrado pelas imagens de registro, correspondentes a um momento breve e excepcional da história argentina – quando se testemunhou a reincorporação da vida partidária ainda em tempos de ditadura – o que permite uma reflexão a respeito do processo de reconstrução da esfera pública argentina logo após a ditadura, problematizando as dificuldades para situar novamente a figura do intelectual neste contexto de mudanças.