Monografia
Violência obstétrica: uma revisão integrativa
Registro en:
MARQUES, Ana Therezinha de Jesus Leite; ALBUQUERQUE, Priscila Silva. Violência obstétrica: uma revisão integrativa. 2022. 28f. Monografia (Graduação em Enfermagem) - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2022.
Autor
Marques, Ana Therezinha de Jesus Leite
Albuquerque, Priscila Silva
Institución
Resumen
Introduction: childbirth is a physiological event and has always been seen naturally, with the
advancement of technologies the birth scene has changed radically. From the
institutionalization of childbirth, space was given to unnecessary procedures and inappropriate
conduct and what became known as obstetric violence emerged. Objective: to analyze how
obstetric violence is inserted in care. Method: refers to an integrative literature review. For
their accomplishment, the studies were chosen, categorized and analyzed, the databases used
were: BDENF, VHL, LILACS, MEDLINE AND PUBMED, with the descriptors “obstetric”,
“violence”, “professional-patient relations”, “obstetric nursing” and the keyword “obstetric
violence”. The articles were examined and later were grouped into axes: “Perceptions of
parturient women regarding obstetric violence”; “Perceptions of professionals and possible
justifications/causes for obstetric violence”; “Consequences of obstetric violence”; ‘Types of
obstetric violence’. “Strategies to tackle obstetric violence”. Results: of the 70 articles selected,
it was observed that the studies were recent, all carried out in the last 15 years. Most publications
were made in Brazil (50%). The magazine/newspaper with the highest number of publications
was BMC Pregnancy and Childbirth with thirteen publications (19%). Conclusion: Obstetric
violence is a worldwide problem and most of its practices are not recognized as such by health
professionals, their institutions or by the pregnant women who suffer them, institutions and that
there are adequate guidelines for women during prenatal care. Introdução: o parto é um evento fisiológico e sempre foi visto com naturalidade, com o avanço
das tecnologias a cena do nascimento mudou radicalmente. A partir da institucionalização do
parto, deu-se espaço a procedimentos desnecessários e condutas inapropriadas e surgiu o que
ficou conhecido como violência obstétrica. Objetivo: conhecer como é discutida a violência
obstétrica na literatura. Método: refere-se a uma revisão integrativa da literatura. Para sua
realização, os estudos foram escolhidos, categorizados e analisados, as bases de dados usadas
foram: BDENF, BVS, LILACS, MEDLINE E PUBMED, com os descritores “obstetrics”,
“violence”, “professional-patient relations”, “obstetric nursing” e a palavra-chave “obstetric
violence”.Os artigos foram examinados e posteriormente foram agrupados em eixos:
“Percepções das parturientes a respeito da violência obstétrica”; “Percepções dos profissionais
e possíveis justificativas/causas para violência obstétrica”; “Consequências da violência
obstétrica”; ‘Tipos de violência obstétrica”. “Estratégias para enfrentar a violência
obstétrica”. Resultados: dos 70 artigos selecionados, observou-se que os estudos eram
recentes, todos realizados nos últimos 15 anos. A maioria das publicações foram feitas no Brasil
(50%). A revista/jornal com maior número de publicações foi a BMC Pregnancy and Childbirth
com treze publicações (19%). Conclusão: A violência obstétrica é um problema mundial e a
maioria de suas práticas não são reconhecidas como tal pelos profissionais de saúde, suas
instituições ou pelas gestantes que as sofrem. Conclui-se assim, ser de grande importância
melhorar sua abordagem durante a graduação, assim como, um posicionamento das instituições
e que haja orientações adequadas as mulheres durante o pré-natal. Aracaju