dc.contributor | Coelho, Leonardo Rocchetto | |
dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/1186294628366785 | |
dc.contributor | Carvalho, Bernadete Teixeira Ferreira | |
dc.contributor | Marval, Marcia Giambiagi de | |
dc.contributor | Martini, Caroline Lopes | |
dc.contributor | Viana, Alice Slotfeldt | |
dc.contributor | Pinto, Tatiana de Castro Abreu | |
dc.creator | Batista, Yan Rodrigues de Oliveira Moura | |
dc.date | 2022-07-01T15:28:49Z | |
dc.date | 2023-09-27T03:03:44Z | |
dc.date | 2022-03-10 | |
dc.date.accessioned | 2023-09-27T13:57:08Z | |
dc.date.available | 2023-09-27T13:57:08Z | |
dc.identifier | BATISTA, Y. R. de O. M. (2022). Linhagens de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina envolvidas em infecções na corrente sanguínea em pacientes internados em hospitais do Grande Rio e Região Serrana, no período de 2016 a 2018 [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional Pantheon. | |
dc.identifier | http://hdl.handle.net/11422/17481 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8916574 | |
dc.description | Staphylococcus aureus é um microrganismo comum na microbiota humana, colonizando principalmente as narinas anteriores e outras regiões do hospedeiro, como a pele. Porém, estudos apontam S. aureus resistente à meticilina (MRSA) como um dos principais agentes envolvidos em bacteremias no ambiente nosocomial. Um dos aspectos mais intrigantes da epidemiologia e evolução de MRSA é a estrutura clonal de sua população, tornado complexa a identificação de linhagens. Adicionalmente, MRSA pode sofrer alternância clonal. Tal
fenômeno ocorre quando um clone de MRSA substitui outro anteriormente prevalente, em uma determinada região. No Rio de Janeiro, o BEC (clone epidêmico brasileiro; linhagem ST239(CC8)-SCCmecIII) foi o primeiro clone de MRSA descrito. Posteriormente, um clone relacionado ao USA400 (ST1(CC1)-SCCmecIV) suplantou o BEC em pelo menos 03 hospitais do Rio de Janeiro. Mais recentemente, estudos demonstraram a emergência no país, incluindo no Rio de Janeiro, de cepas de MRSA relacionadas aos clones NY/Japan (ST5(CC5)-SCCmecII) e pediátrico (ST5(CC5)-SCCmecIV). O objetivo deste trabalho foi analisar amostras de MRSA isoladas de bacteremias de pacientes internados em hospitais do Grande Rio e Região Serrana, visando avaliar a linhagem predominante em bacteremias. As cepas de MRSA foram identificadas como S. aureus através dos testes de rotina. Para a caracterização molecular dos complexos clonais (CC) de MLST utilizamos os testes de restrição e modificação (testes RM) e a tipagem de SCCmec. O teste de susceptibilidade aos antimicrobianos foi realizado utilizando o VITEK-2, um teste automatizado. Nossos resultados demonstraram um claro predomínio da linhagem CC5-SCCmecII (78,4%; n=58/74), a qual foi isolada em 18 dos 23 (78,3%) hospitais analisados. A segunda linhagem mais frequente foi CC5-SCCmecIV
(17,6%; n=13/74) que foi detectada em 9 hospitais (12,2%). A linhagem CC1-SCCmecIV, anteriormente prevalente em hospitais do Rio de Janeiro, apareceu somente em uma amostra. Também foram isoladas uma amostra CC30-SCCmecIV e outra CC8-SCCmecIV, relacionadas aos clones de CA-MRSA conhecidos como OSPC (Oceania-Southwest Pacific) e USA300; respectivamente. Também importante é o fato de que amostras de MRSA predominantes em bacteremias (CC5-SCCmecII) apresentaram maior frequência de multirresistência aos antimicrobianos. Uma das amostras multirresistentes CC5-SCCmecII apresentou também
resistência à vancomicina e teicoplanina pelo VITEK-2; porém, o tipo de resistência (VISA ou VRSA) ainda necessita ser caracterizado. Portanto, nossos dados apontam para a presença de um clone predominante em bacteremias em hospitais da cidade do Rio e adjacências, em amostras obtidas no período de 2016 a 2018. Tais dados corroboram estudos prévios, de nosso grupo, que apontaram cepas do clone ST105(CC5)-SCCmecII como as mais frequentes em bacteremias nesta região; porém, os dados anteriores, foram obtidos de amostras de diferentes origens (sangue e outros sítios), sendo também a maioria, de anos anteriores àquelas aqui estudadas. Assim, a partir desses dados é relevante se pesquisar o porquê do predomínio dessa
linhagem em bacteremia nesta região. É ainda de suma importância avaliar o seu potencial patogênico, bem como verificar se as mesmas são capazes de agravar o prognóstico das bacteremias por MRSA em hospitais desta região. | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio de Janeiro | |
dc.publisher | Brasil | |
dc.publisher | Instituto de Microbiologia Paulo de Góes | |
dc.publisher | UFRJ | |
dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.subject | Staphylococcus aureus resistente à meticilina | |
dc.subject | Células clonais | |
dc.subject | Tipagem de sequências multilocus | |
dc.subject | Circulação sanguínea | |
dc.subject | Infecções | |
dc.subject | Methicillin-resistant staphylococcus aureus | |
dc.subject | Clone cells | |
dc.subject | Multilocus sequence typing | |
dc.subject | Blood circulation | |
dc.subject | Infections | |
dc.subject | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA | |
dc.subject | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA | |
dc.title | Linhagens de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina envolvidas em infecções na corrente sanguínea em pacientes internados em hospitais do Grande Rio e Região Serrana, no período de 2016 a 2018 | |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | |