Article
Dynamics of Capillaria-hepatica-induced hepatic septal fibrosis in rats
Dinâmica da fibrose septal hepática induzida por Capillaria hepatica em ratos;
Dynamics of Capillaria-hepatica-induced hepatic septal fibrosis in rats
Registro en:
GABAN, L. et al. Dynamics of Capillaria-hepatica-induced hepatic septal fibrosis in rats. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 43, n. 6, p. 643-646, 2010.
037-8682
Autor
Gaban, Lidiane
Ramos, Cleber Douglas Lucinio
Barbosa Junior, Aryon de Almeida
Souza, Márcia Maria de
Andrade, Zilton de Araújo
Resumen
INTRODUÇÃO: Um extenso material de patologia experimental arquivado em blocos de parafina, ilustrativo das diferentes fases da fibrose hepática septal, que 100% dos ratos desenvolvem em seguida uma infecção com o nematódeo Capillaria hepatica. MÉTODOS: O material foi sistematicamente estudado com métodos morfológicos e morfométricos, no sentido de se verificar o comportamento dos elementos celulares e matriciais durante a evolução da fibrose hepática septal ao longo de um período de um ano. RESULTADOS: Foi constatado que a fibrose septal se origina de vários espaços porta ao mesmo tempo, com proliferação vascular (angiogênese), multiplicação de células actino-positivas (pericitos, miofibroblastas) e progressivo depósito de colágeno. Ao fim dos 4-5 meses há uma involução regressiva de todos estes indícios morfológicos, mas com alguns septos persistindo bem evidentes até o fim de um ano. CONCLUSÕES: Além de ilustrar o papel fundamental desempenhado pela angiogênese, o modelo se mostrou adequado para futuros estudos funcionais relacionados com a indução, progressão e regressão da fibrose hepática. INTRODUCTION: The pathogenesis of septal hepatic fibrosis, induced in rats by Capillaria hepatica infection, was studied with the aid of a large collection of stored paraffin blocks, representative of the different evolutive phases of fibrosis which appeared in 100% of infected rats. METHODS: Studies were conducted involving histology, immunohistochemistry, immunofluorescence and morphometric methods, in order to observe the dynamic behavior of the cellular and matrix components of fibrosis, over a one year period of evolution. RESULTS: Observation verified that septal fibrosis originates from several portal spaces simultaneously. Its origin and progression involve blood vessel proliferation (angiogenesis), multiplication of actin-positive cells (pericytes and myofibroblasts) and progressive collagen deposition. By the end of 4-5 months, a progressive decrease in all these components was observed, when signs of regression of septal fibrosis became more evident over time. CONCLUSIONS: Besides indicating the fundamental role played by angiogenesis in the pathogenesis of fibrosis, these morphological data concerning the dynamics of this C. hepatica experimental model proved to be adequate for future investigations regarding the functional aspects of fibrosis induction, progression and regression.
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