dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)
dc.creatorCroitor, Lorena Brito da Justa
dc.creatorMódolo, Norma Sueli Pinheiro
dc.creatorBraz, José Reinaldo Cerqueira
dc.creatorCury Rojas, Alfredo
dc.date2014-05-20T15:12:55Z
dc.date2016-10-25T17:46:58Z
dc.date2014-05-20T15:12:55Z
dc.date2016-10-25T17:46:58Z
dc.date2002-07-01
dc.date.accessioned2017-04-05T22:58:24Z
dc.date.available2017-04-05T22:58:24Z
dc.identifierRevista Brasileira de Anestesiologia. Sociedade Brasileira de Anestesiologia, v. 52, n. 4, p. 457-460, 2002.
dc.identifier0034-7094
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11449/28576
dc.identifierhttp://acervodigital.unesp.br/handle/11449/28576
dc.identifier10.1590/S0034-70942002000400010
dc.identifierS0034-70942002000400010
dc.identifierS0034-70942002000400010.pdf
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942002000400010
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/873259
dc.descriptionJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A parada cardíaca per-operatória é um evento grave, e sua incidência em nosso serviço é de 31:10.000 anestesias. O objetivo deste relato é apresentar um caso de parada cardíaca durante anestesia geral em uma paciente submetida a colecistectomia. RELATO do CASO: Paciente feminina, 16 anos, 62 kg, estado físico ASA I, submetida à colecistectomia por via aberta. Midazolam (15 mg) por via oral foi a medicação pré-anestésica. Foi realizadas indução anestésica com sufentanil (50 µg), propofol (150 mg) e atracúrio (30 mg). A anestesia foi mantida com isoflurano e N2O. Após trinta minutos de cirurgia ocorreu bradicardia sinusal revertida com atropina (0,5 mg). Vinte minutos depois, ocorreu outra bradicardia com bloqueio átrio-ventricular de 3º grau evoluindo rapidamente para parada cardíaca (PCR) em assistolia, apesar da administração de atropina (1 mg). As manobras de reanimação foram iniciadas imediatamente, juntamente com a administração de adrenalina (1 mg), com retorno dos batimentos cardíacos espontâneos após aproximadamente cinco minutos da PCR. A cirurgia foi concluída e a paciente manteve-se estável hemodinami- camente. A paciente foi extubada duas horas após o término da cirurgia apresentando-se sonolenta, não contactante, com bom padrão ventilatório e hemodinâmico. Após doze horas de observação na unidade de terapia intensiva (UTI) a paciente apresentava-se agitada e desconexa. Vinte e quatro horas após a PCR a paciente recebeu alta da UTI consciente, orientada, sem queixas e sem déficit neurológico. Recebeu alta hospitalar no 4º dia do pós-operatório. CONCLUSÕES: Diversos fatores podem contribuir para a ocorrência de disritmias e parada cardíaca no per-operatório, destacando-se a estimulação vagal secundária às manobras cirúrgicas. O diagnóstico precoce e o rápido início das manobras de reanimação são de fundamental importância para a boa evolução neurológica desses pacientes
dc.descriptionJUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La parada cardíaca per-operatoria es un evento grave, y su incidencia en nuestro servicio es de 31:10.000 anestesias. El objetivo de este relato es presentar un caso de parada cardíaca durante anestesia general en una paciente sometida a colecistectomia. RELATO DE CASO: Paciente femenina, 16 años, 62 kg, estado físico ASA I, sometida a colecistectomia por vía abierta. Midazolam (15 mg) por vía oral fue la medicación pré-anestésica. Fue realizada inducción anestésica con sufentanil (50 µg), propofol (150 mg) y atracúrio (30 mg). La anestesia fue mantenida con isoflurano y N2O. Después de treinta minutos de cirugía ocurrió bradicardia sinusal revertida con atropina (0,5 mg). Veinte minutos después, ocurrió otra bradicardia con bloqueo átrio-ventricular de 3º grado evolucionando rápidamente para parada cardíaca (PCR) en asistolia, a pesar de la administración de atropina (1 mg). Las maniobras de reanimación fueron iniciadas inmediatamente, juntamente con la administración de adrenalina (1 mg), con retorno de los latidos cardíacos espontáneos después de aproximadamente cinco minutos de la PCR. La cirugía fue concluida y la paciente se mantuvo estable hemodinámicamente. La paciente fue extubada dos horas después del término de la cirugía presentándose soñolienta, no contactante, con buen padrón ventilatorio y hemodinámico. Después de doce horas de observación en la unidad de terapia intensiva (UTI) la paciente se presentaba agitada y desconexa. Veinticuatro horas después la PCR la paciente recibió alta de la UTI consciente, orientada, sin quejas y sin déficit neurológico. Recibió alta hospitalar en el 4º día del pós-operatorio. CONCLUSIONES: Diversos factores pueden contribuir para la ocurrencia de disritmias y parada cardíaca en el per- operatorio, destacándose la estimulación vagal secundaria a las maniobras quirúrgicas. El diagnóstico precoz y el rápido inicio de las maniobras de reanimación son de fundamental importancia para la buena evolución neurológica de eses pacientes.
dc.descriptionBACKGROUND and OBJECTIVES: Intraoperative cardiac arrest is a severe event and its incidence in our hospital is 31:10000 anesthesias. This report aimed at presenting a case of cardiac arrest during general anesthesia in a patient submitted to cholecystectomy. CASE REPORT: Female patient, 16 years old, 62 kg, physical status ASA I, submitted to cholecystectomy. Patient was premedicated with 15 mg midazolam. Anesthesia was induced with sufentanil (50 µg), propofol (150 mg) and atracurium (30 mg), and was maintained with isoflurane and nitrous oxide. After thirty minutes of surgery, there was an episode of sinus bradycardia reverted with atropine (0.5 mg). Twenty minutes later, there was another episode of bradycardia with a third-degree atrio-ventricular block, rapidly progressing to cardiac arrest in asystole despite the administration of atropine (1 mg). Resuscitation maneuvers were immediately started, simultaneously with the administration of epinephrine (1 mg) and spontaneous cardiac activity returned in approximately 5 minutes. Surgery was concluded and patient remained hemodyna- mically stable. Patient was extubated two hours after surgery, somnolent, with satisfactory respiratory pattern and hemodynamic stability. After 12 hours of clinical observation at the Intensive Care Unit, patient was agitated and confused. Patient was discharged from the ICU twenty-four hours after cardiac arrest, conscious, oriented, without complaints or neurological deficits. Patient was discharged in the 4th postoperative day. CONCLUSIONS: Many conditions may contribute to perioperative arrhythmias and cardiac arrest, including vagal stimulation secondary to surgical maneuvers. Early diagnosis and immediate resuscitation maneuvers are critical for a good neurological outcome.
dc.languagepor
dc.publisherSociedade Brasileira de Anestesiologia
dc.relationRevista Brasileira de Anestesiologia
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectCIRURGIA
dc.subjectCIRURGIA
dc.subjectCOMPLICAÇÕES
dc.subjectCOMPLICATIONS
dc.subjectSURGERY
dc.subjectSURGERY
dc.titleParada cardíaca inesperada durante colecistectomia: relato de caso
dc.typeOtro


Este ítem pertenece a la siguiente institución