Article
Spontaneous breathing trial evaluation in preterm newborns extubation
Fecha
2010Registro en:
ANDRADE, L. B. et al. Spontaneous breathing trial evaluation in preterm newborns extubation. Revista Brasileira De Terapia Intensiva, v. 22, n. 2, p. 159–165, jun. 2010.
0103-507X
10.1590/S0103-507X2010000200010
Autor
Andrade, Lívia Barboza
Melo, Thaís Myrian Aragão
Morais, Danielle Ferreira do Nascimento
Lima, Marcela Raquel Oliveira
Albuquerque, Emídio Cavalcanti de
Martimiano, Paula Honório de Melo
Institución
Resumen
Objetivo: O teste de respiração espontânea (TRE) antes da extubação fornece informações sobre a capacidade de respirar espontaneamente. O objetivo desse estudo foi verificar se o TRE é preditor de sucesso da extubação.
Métodos: Estudo de perfil observacional, longitudinal e prospectivo. Após eleitos para extubação, 60 recém nascidos pré-termo foram divididos em dois grupos: TRE (n= 30), pressão positiva contínua de vias aéreas durante 30 minutos, e controle (n=30), extubados sem o teste. Foram avaliados antes, aos 10, 20 e 30 minutos do grupo TRE, a freqüência respiratória e cardíaca, saturação de pulso de oxigênio e boletim de Silverman e Andersen. Peso, idade gestacional, Apgar, pressão média de vias aéreas, fração inspirada de oxigênio (FiO2) e tempo de cânula orotraqueal foram analisadas intra-grupos e quanto ao sucesso e falha na extubação. O Qui-quadrado para associações das variáveis categóricas e Mann-Whitney para distribuição não-normal. O sucesso na extubação foi 48 horas sem necessidade de reintubação.
Resultados: Não houve diferença significante nas variáveis analisadas, exceto pressão média de vias aéreas. As variáveis analisadas durante o TRE (freqüência respiratória e cardíaca, saturação de oxigênio e boletim de Silverman e Andersen) não demonstraram alterações significantes. Comparado sucesso e falha na extubação houve diferença significativa para FiO2 e peso atual no controle, indicando que a FiO2 maior e o peso menor indicam falha na extubação. Houve associação significante entre realização do TRE e sucesso na extubação.
Conclusão: Houve associação significante do TRE e o sucesso na extubação, indicando que, no grupo que realizou o teste observou-se maior sucesso na extubação comparado ao controle.