Papers presented at events
Perfil microbiológico de preservativos masculinos
Fecha
2009Registro en:
2176-414X
Autor
Ferreira, Joana Angelica Barbosa
Lemos, Maria de Fátima da Fonseca
Nóbrega, Hilda do Nascimento
Institución
Resumen
O preservativo assumiu seu papel preventivo recentemente, com a ameaça causada pelas DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e pelo HIV - sua utilização foi então estudada e recomendada pelas diversas agências e ministérios relacionados com a área de saúde pública. As suas propriedades profiláticas e contraceptivas - além da quase completa ausência de efeitos colaterais - foram comprovadas, e, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde). O Setor de Produtos Não Estéreis do Departamento de Microbiologia, INCQS/FIOCRUZ, recebeu para
avaliação microbiológica 40 lotes de preservativos masculino com 10 unidades cada, que são distribuídos pelo
Ministério da Saúde à população no ano de 2008, totalizando 400 (amostras), uma vez que os ensaios são realizados por unidade.O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica do produto uma vez que as denúncias pelos usuários foram de odor desagradável. A Resolução RDC Nº 62, de 03 de setembro de 2008 preconiza, contagem de
microorganismos aeróbios totais menor que 100 UFC/Unidade e ausência de enterobactérias, Staphylococus aureus e
Pseudomonas aeruginosa. A metodologia utilizada foi contagem total de bactérias aeróbias segundo o POP Nº 65.3210.010 INCQS /FIOCRUZ. À Pesquisa de S. aureus, P. aeruginosa e Enterobactérias foi realizada de acordo com o POP Nº 65.3210.008 INCQS /FIOCRUZ. Os resultados apontam que 70% dos preservativos avaliados estavam insatisfatórios quanto a contagem total de bactérias aeróbias, e presença de Enterobacter cloacae, Escherichia coli,
Hafnia alvei, Bacillus subitilis, Bacillus brevis, Bacillus megaterium,Bacillus circulans, Bacillus alvei, Bacillus coagulans, Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas sp.. As autoridades sanitárias devem estar atentas para os requisitos
microbiológicos. Os dados demonstram que os fabricantes de preservativos devem rever o processo de boas práticas de fabricação, tomar as precauções adequadas com relação à contaminação microbiológica do produto, durante o processo de fabricação e embalagem para garantir a proteção da saúde da população.