| dc.description.abstract | Objective: To assess whether the performance of neonatologist performed echocardiography (NPE) in newborns (NB) admitted to the neonatal intensive care unit (NICU) changed the previously planned hemodynamic approach, defined as the use and dosage of cardiovascular drugs and bolus of fluids. Method: Cross-sectional study, with prospective data collection, which included all NB admitted to an universitary NICU between March/2015 and September/2020, submitted to NPE according to the request of the clinical tea. The first NPE of each patient was evaluated. Before the procedure, the clinical team was questioned how the therapeutic management would be if the NPE was not available, and the answer was classified as intention to change or control of the prescribed therapy. After the NPE result, the treatment was categorized as maintained or modified in relation to the previous planning. Logistic regression was used to assess the association between changing the planned management and demographic and clinical data, the exam indication, the intention of the clinical team in relation to management, and the study period. Results: 199 NB were included in the study, with the following characteristics expressed as median (P25 – P75) or n (%): gestational age at birth -29.7 (26.6-32.6) weeks, birth weight -1180g (730 -1710), 110 (55%) were males and the SNAPPE-II was 26 (10-44). The first NPE was performed at 32 (17-54) hours of life, 129 NB (65%) were on mechanical ventilation, and 47 (24%) on vasoactive drugs. Among the exams, 40 NPE (20%) were requested for pulmonary hemodynamic assessment, 76 (38%) for ductus arteriosus (DA), and 83 (42%) for systemic flow assessment; 119 (60%) exams were request for controlling the prescribed management. NPE modified the planned pre-exam approach in 80 cases (40.2%; 95%CI: 33.3-47.4%; p<0.001). The multivariate analysis showed that the following variables were associated with an increased chance of modification of planned approach: exams to assess pulmonary hemodynamics (OR: 3.48; 95%CI: 1.99- 14.29) and to assess systemic flow (OR: 2.62; 95%CI: 1.12- 6.14) in relation to those requested for DA, pre-exam intention of changing the prescribed management (OR:5.14; 95%CI: 2.46- 10.75), the use of catecholamines at the moment of the test (OR: 5.35; 95%CI: 2.07; 13,83) and birth weight (OR:0.41; 95%CI: 0.38; 0.91). Conclusion: The NPE was an important tool to direct therapy in a different way from that previous planned for critically ill neonates. | |
| dc.description.abstract | Objetivo: Avaliar se a realização do ecocardiograma realizado pelo neonatologista (ECON), em recém-nascidos (RN) internados em unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN), modificou a conduta hemodinâmica planejada anteriormente, definida como uso e dosagem de fármacos com ação cardiovascular e de expansores volêmicos. Método: Estudo transversal, com coleta prospectiva de dados, que incluiu todos os RN admitidos em UTIN universitária, entre março/2015 e setembro/2020, submetidos ao ECON de acordo com a necessidade da equipe assistencial. Foi avaliado o primeiro ECON de cada RN. Antes do exame, perguntava-se qual seria o planejamento terapêutico da equipe assistencial se não houvesse o exame, e a resposta era classificada como intenção de alteração ou controle da conduta prescrita. Após o resultado do exame, a conduta estabelecida era categorizada como mantida ou modificada em relação ao planejamento prévio. Utilizou-se regressão logística para avaliar a associação entre a conduta modificada e os dados demográficos e clínicos, o motivo de solicitação do exame, a intenção do neonatologista pré-exame, e o período de realização do estudo. Resultados: Foram incluídos no trabalho 199 RN, com as seguintes características expressas em mediana (P25 – P75) ou n (%): idade gestacional ao nascer de 29,7 (26,6- 32,6) semanas, peso de nascimento de 1180g (730 -1710), 110 (55%) do sexo masculino e o SNAPPE-II, 26 (10-44). O primeiro ECON foi realizado com 32 (17-54) horas de vida, 129 RN (65%) estavam em ventilação mecânica intermitente, e 47 (24%) em uso de droga vasoativa. Foram solicitados 40 ECON (20%) para avaliação de hemodinâmica pulmonar, 76 (38%) para canal arterial (CA), e 83 (42%) para fluxo sistêmico; 119 (60%) exames tinham a intenção de controle da conduta prescrita. O ECON modificou a conduta planejada pré-exame em 80 casos (40,2%; IC95%: 33,3- 47,4%; p<0,001). A análise multivariada mostrou que os exames para avaliação da hemodinâmica pulmonar ou do fluxo sistêmico em relação aos exames para CA, os ECON com a intenção pré-exame de alteração de conduta e o uso de catecolaminas no momento do exame aumentaram a chance de modificação de conduta em 3,48 (IC95%: 1,99- 14,29), 2,62 (IC95%: 1,12- 6,14), 5,14 (IC95%: 2,46- 10,75), e 5,35 (IC95%: 2,07- 13,83) vezes, respectivamente. O peso de nascimento teve uma relação inversa com a modificação de conduta (OR:0,41; IC95%: 0,38- 0,91). Conclusão: O ECON mostrou ser um instrumento importante no direcionamento da terapêutica de um modo diverso daquele planejado em RN graves. | |
