Dissertação de mestrado
Fisioterapia aquática em pacientes com síndrome vestibular periférica deficitária unilateral
Fecha
2004Registro en:
São Paulo: [s.n.], 2004. 82 p.
epm-20041124101835GARCIA.pdf
Autor
Gabilan, Yeda Pereira Lima [UNIFESP]
Institución
Resumen
Objetivos: Avaliar os efeitos da fisioterapia aquática em indivíduos com síndrome vestibular periférica deficitária unilateral (SVPDU) em relação à qualidade de vida ao equilíbrio corporal e à auto-percepção da intensidade da tontura. Verificar associação dos efeitos terapêuticos obtidos com a idade, o gênero, tempo c início dos sintomas e uso da medicação antivertiginosa. Método: Trata-se de um estudo prospectivo, experimental, cuja amostra foi composta por 21 pacientes, c 20 a 63 anos, do sexo masculino ou feminino, com queixa de tontura crônica diagnóstico médico de SVPDU. Todos os pacientes foram submetidos a sessões do protocolo de fisioterapia aquática para reabilitação vestibular (FARO A avaliação dos pacientes, antes e depois da FARV, constou da aplicação do DI brasileiro (escore total, aspectos físico, funcional e emocional), da posturografia dinâmica computadorizada, no equipamento Balance System da marca Biodex® (índices de estabilidade média, índice de estabilidade ântero-posterior e índice c estabilidade médio-lateral), e da escala analógica de auto-percepção c intensidade da tontura. A análise estatística foi realizada para comparar variáveis medidas antes e após a reabilitação, por meio do teste t de Student pai amostras relacionadas e para verificar as associações estudadas, por meio c teste t de Student para amostras não relacionadas e do coeficiente de correlação linear de Pearson. Resultados: A amostra constituiu-se de 18 pacientes do se) feminino (85,7 por cento) e 3 do masculino (14,3 por cento). A idade média foi de 50,2 anos. tempo médio de início dos sintomas foi de 8 anos. O uso de medicação antivertiginosa foi verificado em 10 indivíduos (47,6 por cento). Os valores do escore total e de todos os aspectos do DHI brasileiro foram menores após a FARV, ei relação aos valores obtidos antes da reabilitação (p = 0,0001). A avaliação posturográfica evidenciou diminuição da variação do deslocamento corporal após a aplicação da FARV em relação à avaliação realizada antes da reabilitação, ne variáveis índice de estabilidade média e índice de estabilidade ântero-posterior = 0,001) e na variável índice de estabilidade médio-lateral (p = 0,003). A avaliação da auto-percepção da intensidade da tontura mostrou valores menores após FARV (p = 0,001), em relação à avaliação realizada antes da reabilitação. Não houve associação entre os efeitos obtidos cir19 a FARV e as variáveis gênero idade, uso de medicamentos e tempo de início dos sintomas. Conclusões: C pacientes com SVPDU submetidos ao protocolo de FARV apresentaram melhor da qualidade de vida, do equilíbrio corporal e da auto-avaliação da intensidade d tontura, independente da idade, gênero, tempo de início dos sintomas e uso d medicação antivertiginosa durante a reabilitação