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DEFORMATION OF GRANITOID ROCKS UNDER DUCTILE CONDITIONS: THE EXAMPLE OF THE ESTRELA GNEISS, CARAJÁS REGION
DEFORMAÇÃO DE ROCHAS GRANITÓIDES EM REGIME DÚCTIL: O EXEMPLO DO GNAISSE ESTRELA, REGIÃO DE CARAJÁS
Autor
BARROS, CARLOS E.M.
DALL'AGNOL, ROBERTO
Institución
Resumen
The Estrela Gneiss is an Archaean gneiss-granitic body that outcrops to the east of the Serra dos Carajás. Detailed microscopic studies of these gneisses and deformed pegmatoid rocks revealed several microstructures in grains of quartz, feldspars and mafic minerals, indicating plastic flow during deformation. The microstructural features appear firstly in quartz, afterwards they are observed in K-feldspars and finally in plagioclase. The evolution of these microstructures follows the sequence: 1. wavy extinction; 2. kink bands; 3. sub-grains; 4. new grains; 5. wavy extinction in new grains; and 6. cyclic recrystallization. During the stages 1 and 2 recovery mechanisms are more important, however, when dynamic recrystallization is present, mechanisms of sub-grain rotation and grain boundary migration start to act. The interaction of these processes account for a global plastic behavior and the rheological contrasts between quartz and feldspars become negligible. The ductile behavior of feldspars suggests that shear zones developed under temperatures higher than 500°C. O Gnaisse Estrela aflora a leste da Serra dos Carajás e compreende um corpo batolítico granitognáissico de idade arqueana. O estudo microestrutural ótico destes gnaisses e de frações pegmatóides a eles associadas permitiu a caracterização de diversas feições microestruturais nos cristais de quartzo, feldspatos e nos minerais máficos. A evolução das microestruturas respeita a seguinte seqüência: 1. extinção ondulante; 2. kink bands; 3. subgrãos; 4. novos grãos; 5. extinção ondulante em novos grãos; 6. Recristalizaçãocíclica. Na transição dos termos relativamente menos deformados para as rochas miloníticas/ultramiloníticas, observase que a seqüência acima mencionada é observada mais prontamente nos cristais de quartzo, posteriormente nos feldspatos e, finalmente, nos cristais de anfibólios. Durante os estágios l e 2, atuaram mecanismos de recuperação, ao passo que, quando a recristalização dinâmica começa a atuar, tornam-se mais importantes os mecanismos de rotação de subgrãos e de migração de limites de grãos. A interação desses processos provoca o comportamento dúctil-global da rocha e as diferenças reológicas entre os vários minerais envolvidos passam a ser negligíveis. Tendo em vista o comportamento dúctil dos feldspatos, puderam ser estimadas temperaturas superiores a 500°C e pressões de 5 ± l kbar para o metamorfismo associado à instalação das zonas de cisalhamento dúctil pertencentes aos Sistemas Transcorrentes de Curionópolis.