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Estudo comparativo in vitro da resistência ao desgaste entre o cimento de ionômero de vidro pó/liquido e o encapsulado
Comparative study in vitro wear resistance between the powder/ liquid glass ionomer cement and encapsulated.
Registro en:
SOUSA, Lorena Sena Alves de. Estudo comparativo in vitro da resistência ao desgaste entre o cimento de ionômero de vidro pó/liquido e o encapsulado. 2014. 22f. Monografia (Graduação) - Departamento de odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.
Autor
Sousa, Lorena Sena Alves de
Resumen
Marília Regalado Galvão Rabelo Caldas; Kathia Maria Fonseca de Brito; Diana Ferreira Gadelha de Araújo. Os cimentos de ionômero de vidro vêm ganhando cada vez mais espaço na odontologia restauradora, contudo, possuem limitações devido a sua baixa resistência mecânica, a qual está diretamente relacionada com a proporção pó/líquido e sua manipulação. Com o intuito de padronizar o proporcionamento e manipulação, surgiram os cimentos de ionômero de vidro encapsulados, os quais possuem proporção pré-estabelecida e manipulação mecânica. Diante disso, esse trabalho teve como objetivo comparar, in vitro, a resistência ao desgaste entre os cimentos de ionômero de vidro pó/liquido (Riva self cure e Riva light cure) e os encapsulados (Riva self cure e Riva light cure). A amostra foi dividida em quarto grupos dos quais foram confeccionados 48 corpos de prova (n=48), sendo 12 para cada grupo, com 7 mm de diâmetro por 4 mm de espessura, e o desgaste foi avaliado de acordo com a massa perdida no processo de escovação (10.000 ciclos). Os valores obtidos na diferença da massa inicial e final foram submetidos à análise de variância ANOVA e pós-teste de Tamhane (p<0,05). Como resultado obtivemos que todos sofreram perda de massa estatisticamente significativa (p≤0,05), e em ordem crescente de desgaste temos os cimentos de ionômero de vidro modificado por resina, os quais não houve diferença significativa entre o sistema pó/liquido (ΔM= 11,62mg e p=0,001) e o encapsulado (ΔM= 12,96mg e p=0,003) (p>0,05), seguido pelo convencional pó/líquido (ΔM= 20,68mg e p=0,014) e convencional encapsulado (ΔM= 47,95mg e p=0,002). Baseado nos resultados, podemos concluir que, pode-se conseguir uma resistência ao desgaste semelhante e até melhor no sistema pó/liquido.