bachelorThesis
O armazenamento d'água: um estudo sobre os problemas vivenciados pela população de baixa renda do município de Florânia/RN, no período da escassez e racionamento
Registro en:
20150130080
MEDEIROS, Everton Marques de. O armazenamento d’água: um estudo sobre os problemas vivenciados pela população de baixa renda do município de Florânia/RN, no período da escassez e racionamento. 2019. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) - Departamento de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Currais Novos, 2019.
Autor
Medeiros, Everton Marques de
Resumen
Esta pesquisa trata do tema “O armazenamento d’água: um estudo sobre os problemas vivenciados pela população de baixa renda do município de Florânia/RN, no período da escassez e racionamento” e tem como objetivo discutir sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas carentes na época do racionamento, por não possuírem reservatórios ou depósitos para o armazenamento d’água. Justifica-se diante da realidade de que a qualidade, disponibilidade e acessibilidade da população à água são essenciais a sua sobrevivência conforme a Lei 8.987/95, que trata da concessão e permissão da prestação de serviços públicos. A problemática colocada é que essas pessoas, mesmo incluídas nos programas assistenciais do governo, são as que mais sofrem essas consequências. Muitas possuem suas casas através do Programa de Habitação Popular, porém são construídas com pequenos depósitos d’água com capacidade máxima de duzentos e/ou quinhentos litros. E, como se não bastasse, são construídas sem uma laje de cobertura, tornando- se um ambiente propício para o mosquito Aedes aegypti se proliferar, trazendo mais um agravo para essa população. A metodologia utilizada neste estudo partiu de uma pesquisa bibliográfica/qualitativa/descritiva com teor quantitativo, pois foi norteada por um questionário com questões abertas discutidas e analisadas, direcionado a pessoas de baixa renda do Bairro Rainha do Prado, em Florânia/RN, o que, diante dos resultados, culminou em um estudo de caso. O referido artigo teve como base as teorias de Wilhite et al (2005), Oliveira (2008), Reymão & Saber (2009), Magalhães (2016), entre outros, no sentido de compreender que no semiárido brasileiro, bem como em muitas áreas pobres do planeta, milhões de pessoas não dispõem de acesso à água potável, fato esse que não pode ser creditado à escassez ou racionamento, mas também a problemas de má gestão dos recursos hídricos, como o elevado índice de desperdícios dos sistemas de distribuição.