dc.contributorDantas, Elton Luiz
dc.creatorFerreira, Alanielson da Câmara Dantas
dc.date.accessioned2020-06-26T12:48:33Z
dc.date.accessioned2022-10-04T15:20:43Z
dc.date.available2020-06-26T12:48:33Z
dc.date.available2022-10-04T15:20:43Z
dc.date.created2020-06-26T12:48:33Z
dc.identifierFERREIRA, Alanielson da Câmara Dantas. migmatitos e retroeclogitos do bloco arqueano Campo Grande, província Borborema, NE do Brasil. Brasília. xii, 313 f., il. 2019. Tese (Doutorado em Geologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38226
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3859577
dc.description.abstractO Bloco Campo Grande (BCG) é constituído por rochas arqueanas de 2,9 Ga e 2,65 Ga retrabalhadas durante eventos orogênicos riacianos (2,2 – 1,95 Ga) e neoproterozoicos (630 – 560 Ma). O bloco compreende uma área de cerca de 1500 km2, com geometria elipsoidal, eixo SSW-NNE, na porção central do embasamento do Domínio Rio Grande do Norte, Província Borborema. O BCG é constituído por: 1. Complexo gnáissico-migmatito representado por biotita gnaisse bandado, granada-biotita gnaisse lepidogranoblástico e K-feldspato alcali gnaisse porfiroblástico. Os migmatitos são separados em paleossomas tonalíticos de 2,9 Ga, leucossomas in source ou in situ de composição granítica de 1,95 Ga e leucossomas injetados (veios pegmatíticos) de 580 – 560 Ma, com composição alcalina. 2. Rochas toleíticas ultramáficas de 2.69 – 2.52 Ga, formadas por cumulatos de ortopiroxênio (En 74,9 - 80,9% e 10,7 - 14,1% wt. de FeO) e clinopiroxênio (diopsídio e augita, En 31 - 42% e 9,9 - 16,1% wt. de MgO), parcialmente retrogradados para anfibólios da série cummingtonita (Mg) - grunerita (Fe). 3. Rochas metamáficas, com assembleia mineral formada por Mg-hornblenda, Fe-hornblenda, pargasita, granada, plagioclásio e clinopiroxênio. Neste grupo, enquadra-se sequência de corpos desmembrados (boudinados) constituídos por rutilo-clinopiroxênio-granada anfibolito com textura granoblástica, contendo granada com até 32% da molécula de piropo, crescimento simplectítico de Pl + Cpx e corona de Amph + Pl. As rochas metamáficas possuem protolito magmático de 2,65 Ga e registram dois eventos metamórficos, o primeiro em 2,0 Ga e o segundo no intervalo de 630 – 590 Ma. 4. rochas supracrustais neoproterozoicas, representadas por paragnaisses finamente bandados, granada-biotita xistos e anfibólio-epidoto calciossilicáticas que também ocorrem como lentes concordantes com a foliação principal. Idades modelo TDM e valores positivos e negativos de εNd(t) em rocha total revelam épocas acrescionárias em 3,3 – 3,1 Ga, 2,9 Ga e 2,7 – 2,5 Ga, com aporte de material juvenil e retrabalhamento de fontes mais antigas já no Arqueano. Na porção leste desse núcleo arqueano são mapeados complexos ortognáissicos ricos em K-feldspato, cujos protólitos apresentam idade de cristalização de 2,23 – 2,18 Ga e composição calcioalcalina de alto K. Os ortognaisses possuem TDM entre 2,59 e 2,46 Ga e εNd(t) negativos, suportando acresção por arcos magmáticos durante o Riaciano. Plutons graníticos neoproterozoicos (600 Ma) alojados em zonas de cisalhamento de escala regional delimitam o Bloco Campo Grande a leste e a oeste. Os dados obtidos mostram que a área de estudo apresenta intenso processo de reciclagem crustal e acresção de xviii arcos magmáticos do Arqueano ao Neoproterozoico, representando assim o primeiro registro, em escala de bloco, dos processos quelogênicos necessários para a diferenciação e o crecimento da crosta continental, anteriormente observado apenas em extensas áreas continentais, com mais de 1.000.000 km2. Além disso, a geração de crosta continental em 2,9 Ga é rara, com registros de apenas outras duas ocorrências no Gondwana Ocidental, distantes mais de 2000 km da região de Campo Grande.
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleMigmatitos e retroeclogitos do bloco arqueano Campo Grande, província Borborema, NE do Brasil
dc.typeTesis


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