dc.contributorCoroa, Maria Luiza Monteiro Sales
dc.contributorcontato.flavialuiz@gmail.com
dc.creatorLuiz, Flávia Aparecida de Souza
dc.date.accessioned2021-07-12T17:31:58Z
dc.date.accessioned2022-10-04T12:35:33Z
dc.date.available2021-07-12T17:31:58Z
dc.date.available2022-10-04T12:35:33Z
dc.date.created2021-07-12T17:31:58Z
dc.date.issued2021-07-12
dc.identifierLUIZ, Flávia Aparecida de Souza. Silenciamento da violência contra a mulher: relatos e resistência na escola. 2021. 145 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/41386
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3847757
dc.description.abstractO objetivo desta dissertação de mestrado é analisar como os discursos de silenciamento da violência contra a mulher se constituem na escola e impactam as representações e identificações das estudantes. Os dados aqui analisados foram gerados no ano de 2018 em duas escolas públicas de ensino fundamental – anos finais, da cidade de Ceilândia/DF. Os dados foram gerados com colaboradores/as distintos/as, dentro da hierarquia institucional da escola: gestor/a (direção ou supervisão), docentes (professores/as ou coordenadores/as) e estudantes (todos do 9o ano), e foram priorizados estudantes adolescentes mulheres e adolescentes homens, principais colaboradores para a pesquisa. Contudo, os relatos mais relevantes foram os das adolescentes mulheres, sobretudo para investigar os impactos do silenciamento da violência contra a mulher em suas representações e identificações. Para direcionar, delimitar e embasar a presente pesquisa, a base teórica e metodológica empregada é da Análise de Discurso Crítica – ADC (CHOULIARAKI; FAIRCLOUGH, 1999; FAIRCLOUGH, 2001; FAIRCLOUGH, 2003; MAGALHÃES; MARTINS; RESENDE, 2017). Com base transdisciplinar, a ADC dialoga com outras teorias e linhas de estudos, o que foi importante para esta dissertação, em que os focos de estudo estão: sobre o silenciamento (ORLANDI, 2007; KILOMBA; 2020); sobre a mulher, violência contra a mulher e resistência (SAFFIOTI, 2015; TELES; MELO, 2017; ZANELLO, 2018; SPIVAK, 2010); sobre poder, dominação masculina, ideologia, educação (DIJK, 2018; BOURDIEU, 2019; THOMPSON, 2002; FREIRE, 2014; 2015; 2018; 2019; HOOKS, 2019). Pela pesquisa é possível perceber que, quando é a escola que silencia a violência contra a mulher, além de ela se omitir de sua função social e contribuir para que a violência se fortaleça, retira de seus/suas estudantes uma das poucas oportunidades, senão a única, de repensar a reprodução do sistema patriarcal hegemônico, que se vale das construções sociais pré-estabelecidas para homens e mulheres que alimentam uma relação desigual de gênero — base da violência contra a mulher.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleSilenciamento da violência contra a mulher : relatos e resistência na escola
dc.typeTesis


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