dc.contributorReis, Mitermayer Galvão dos
dc.contributorReis, Mitermayer Galvão dos
dc.creatorSilva Filho, Hermes Pedreira da
dc.date.accessioned2012-07-19T21:21:54Z
dc.date.accessioned2019-04-26T03:00:13Z
dc.date.available2012-07-19T21:21:54Z
dc.date.available2019-04-26T03:00:13Z
dc.date.created2012-07-19T21:21:54Z
dc.date.issued2010
dc.identifierSILVA FILHO, H. P. da. Estudo Molecular dos Vírus B e C das Hepatites nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil. 2010. 177 f. Tese (Doutorado em Patologia Humana) - Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Salvador, 2010.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4219
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2470140
dc.description.abstractInfecções pelos vírus B e C das hepatites constituem um significante problema de saúde pública em todo mundo. Mais de 350 milhões de pessoas estão cronicamente infectadas pelo VHB e 170 milhões pelo VHC. No Brasil, a prevalência de pessoas infectadas pelo VHB varia de baixa endemicidade (<2%) até alta, (>7%), e estima-se que 1,5% da população esteja infectada pelo VHC (WHO). Estudos recentes tem demonstrado consideráveis variações entre os isolados do VHB, confirmando a diversidade de genótipos do vírus circulantes e o surgimento de mutações no genoma viral que podem ter impacto na resposta terapêutica e imune. Informações sobre a diversidade genética do VHB serão de grande valor para determinar fatores de risco associados a disseminação do vírus e auxiliar na adoção de medidas de prevenção e terapêutica. A infecção pelo VHC tornou-se um sério problema de saude pública desde que não existe uma vacina disponível e o tratamento é extremamente caro para os órgãos públicos como desgastante para o paciente. Este trabalho utilizou as ferramentas moleculares e de epidemiologia no estudo destes vírus para caracterizar molecularmente os vírus B e C das hepatites nas Regiões Norte e Nordeste, particularmente na Bahia, através de sequenciamento de DNA e análises filogenéticas. Amostras de pacientes provenientes da Bahia, Acre, Rondonia, Amazonas, Maranhão e Tocantins foram analisadas. As amostras foram oriundas de outros estudos e de centros de referência para tratamento das hepatites, sendo avaliadas 635 amostras para o VHC e 335 de VHB. Sequencias das regiões pré-S/S e pré- Core/Core do VHB e NS5b, 5UTR, E1 e Core do VHC foram utilizadas para classificação genotípica e análise filogenetica. Os genótipos mais frequentes para o VHB foram A (57%), D (10%) e F(33%) na Bahia e nas amostras da região Norte. Nós encontramos em nosso estudo 55,6% de pacientes co-infectados com VHB/Delta. Não foi possível estabelecer uma ligação genótipo específico com a evolução da infecção, e determinar a presença de mutantes relacionados à resposta terapêutica e ao escape imunológico. Com relação ao VHC, a subtipagem dos isolados foi realizada através do sequenciamento da região NS5b e 5UTR (n=230). Os sub-genótipos mais frequentes foram 1a(45,6%), 1b (46,9%), 3a (6,5%) e 2a/b(0,8%). As regiões E1 e Core também foram sequenciadas e no futuro serão utilizadas para avaliar possiveis mutações. O presente estudo mostra que a aplicação de protocolos de sequenciamento, bioinformática e filogenia são indispensáveis para a compreensão da epidemiologia molecular dos vírus das hepatites.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleEstudo Molecular dos Vírus B e C das Hepatites nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil
dc.typeTesis


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