dc.creatorARNOLDO JUNIOR, Henrique
dc.date2018-03-20T16:45:22Z
dc.date2018-03-20T16:45:22Z
dc.date2014
dc.date.accessioned2018-10-31T21:44:53Z
dc.date.available2018-10-31T21:44:53Z
dc.identifierARNOLDO JUNIOR, Henrique. Estudo da emancipação de sinais matemáticos em língua brasileira de sinais e língua gestual portuguesa: inquietações sobre uma EREBAS brasileira. 2014. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências e Matemática). Orientadora: Marlise Geller e Coorientadora: Preciosa Fernandes. Universidade Luterana do Brasil. 2014
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185104
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1792325
dc.descriptionTese
dc.descriptionEsta Tese se propõe a analisar a emancipação de sinais matemáticos em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Língua Gestual Portuguesa (LGP), isto é, o processo pelo qual o léxico é reconhecido e empregado pelas comunidades surdas. Além disso, investigar se ouvintes especializados em línguas de sinais podem estar colonizando surdos e impedindo que estes se emancipem, constitui-se como ação primeira da Tese. Para atingir tais propósitos, empregou-se a Análise Textual Discursiva para obter dois metatextos. O primeiro dialoga sobre Estudos Culturais e Visuais em Matemática, problematizando essa questão frente à educação de surdos, cultura, tecnologia e poder. O segundo preocupa-se com o neologismo do léxico da matemática das línguas de sinais e gestuais no Brasil e em Portugal. Além disso, resgata alguns momentos da história e dos artefatos matemáticos surdos em ambos os países. E por último, visibiliza a dicionarização das línguas de sinais/gestuais. Tomando-se alguns apontamentos de Michel Foucault, adotou-se como fio para as investigações a noção de contraconduta do filósofo. Nesse condutor, busca-se descrever a identidade surda, a cultura, a criação de sinais matemáticos no Brasil e dos gestos matemáticos em Portugal, tomando a etnografia como opção teórica metodológica. Compete ao etnógrafo entender como é ser e comportar-se como membro desta sociedade. Num segundo momento, em Portugal, falar e ouvir verdades, estabelecer um jogo de falas francas sobre o ensino e a aprendizagem da Matemática, em contextos escolares, associação de surdos, universidade, cujos interlocutores possam dizer tudo, dar opiniões. Sob o contexto de Inclusão Escolar que hoje impera, constatou-se um deslocamento nas EREBAS – Escolas de Referência para a Educação Bilíngue de Alunos Surdos, em Portugal, com pontos de equivalência às EMEBS – Escolas Municipais de Educação Bilíngue para Surdos, no Brasil. Como espaços inclusivos de surdos por concepção, as EREBAS se reagruparam com outras escolas e se reestruturaram em espaços integrativos de surdos e ouvintes, com turmas exclusivas de surdos. Constatou-se que as EREBAS não só permitiram agrupar pares surdos, mas possibilitaram visibilizar a cultura surda entre os ouvintes, bem constituir espaços de emancipação do léxico matemático. Perspectivas para que se repensem e se potencializem a criação de novas EMEBS no Brasil.
dc.formatapplication/pdf
dc.publisherULBRA
dc.subjectEmancipação de Sinais. EREBAS - Escolas de Referência para a Educação Bilíngue de Alunos Surdos. EMEBS - Escolas Municipais de Educação Bilíngue para Surdos. Educação Matemática. Inclusão de Surdos.
dc.titleEstudo da emancipação de sinais matemáticos em língua brasileira de sinais e língua gestual portuguesa: inquietações sobre uma EREBAS brasileira
dc.typeTesis


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