doctoralThesis
Gerenciamento do destino final dos resíduos sólidos municipais na Região Metropolitana do Recife : histórico e proposições
Registro en:
Machado Santos, Simone; Takayuki Kato, Mario. Gerenciamento do destino final dos resíduos sólidos municipais na Região Metropolitana do Recife : histórico e proposições. 2007. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.
Autor
SANTOS, Simone Machado
Institución
Resumen
Na tentativa de melhorar a gestão de resíduos sólidos nos municípios componentes da Região
Metropolitana do Recife (RMR), um grande número de planos, programas, projetos e outros
documentos técnicos foram gerados por diferentes órgãos ao longo dos últimos 30 anos.
Surpreende o fato de que nenhum desses documentos gerados ter sido implantado. Hoje, a
RMR apresenta um quadro crítico, no que diz respeito à referida gestão, com pouca ou nula
evolução nos últimos anos, sobretudo no que diz respeito ao tratamento e disposição final dos
rejeitos sólidos. Assim, o trabalho aqui apresentado tem como objetivo principal auxiliar na
proposição de mecanismos de planejamento para o tratamento e disposição final de resíduos
sólidos na RMR, partindo de um dos fundamentos básicos que norteiam a gestão: analisar
integralmente o problema ao longo de um período de tempo. A reconstituição do histórico de
dificuldades e conflitos do planejamento efetuado no passado, bem como a análise da
evolução da gestão de resíduos sólidos até a situação atual na RMR, objetivou detectar as
oportunidades de melhoria que deveriam ser incorporadas às proposições. Com base nas
informações coletadas, dois cenários tecnicamente possíveis foram criados e analisados. O
primeiro incorporou a iniciativa privada na gestão e o segundo consistiu na gestão de resíduos
sólidos exercida somente pelo poder público. Ambos os cenários baseiam-se na formação de
consórcios. As duas alternativas foram analisadas em termos da sua viabilidade técnica,
ambiental, temporal e principalmente econômica, com levantamento dos custos de
implantação e operação ao longo de 20 anos. Os resultados obtidos dizem respeito aos
benefícios do sistema de consórcios em termos econômicos e ambientais, fornecendo ordens
de grandeza dos investimentos iniciais e operacionais requeridos na RMR e sua distribuição
por municípios. Apesar do cenário que incorporou a iniciativa privada ter se apresentado
quase duas vezes mais caro que o outro, pôde-se observar que a incorporação da iniciativa
privada na gestão de resíduos sólidos pode ser uma alternativa economicamente viável, desde
que seja determinado um sistema tarifário de acordo com a massa tratada