dc.creatorOrlando Colombo, Virginia Susana
dc.date2001
dc.date2001-04-10T00:00:00Z
dc.date2017-03-22T15:39:58Z
dc.date2017-07-04T14:46:28Z
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dc.date.accessioned2018-03-29T03:04:47Z
dc.date.available2018-03-29T03:04:47Z
dc.identifier(Broch.)
dc.identifierORLANDO COLOMBO, Virginia Susana. "Hay voces que no oigo, eh... hay personas a quienes no les conozco la voz.." O que acontece com um curso de LE baseado na abordagem comunicativa se o grupo não demonstra interesse em se comunicar?. 2001. 306p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP. Disponível em: <http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000225782>. Acesso em: 22 mar. 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/269548
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1325793
dc.descriptionOrientador: Marilda do Couto Cavalcanti
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem
dc.descriptionResumo: Este trabalho analisa o funcionamento de uma proposta comunicativa para o ensino de espanhol como língua estrangeira (ELE) quando há uma certa resistência do grupo à comunicação em sala de aula. As características idiossincráticas da interação dessa turma incidiram na forma de trabalho dentro de um curso tentativamente comunicativo. Nas aulas analisadas, as interações aluno-aluno mostraram-se raras e, quando se fizeram presentes, evidenciaramum relacionamento conflitivo. A presença marcante de determinados aspectos afetivos nas situações de interação foi decisiva para a determinação de uma perspectiva que permitisse dar conta da presença da afetividade no desempenho lingüístico. Essa perspectiva é respaldada pelas teorias de Vygotsk)' e Bakhtin. Das duas, que compartilham muitos elementos na visão do relacionamento entre afetividade e linguagem, privilegiou-se a teoria de Bakhtin, na medida em que permite uma abordagem da noção de contexto (i.e. uma localização sócio-cultural imediata), do papel do ouvinte na produção de sentido por parte do falante, do dialogismo presente na língua, e da interação verbal como lugar privilegiado de realização da língua. Ao mesmo tempo, outros elementos teóricos pertencentes à Sociolingüística lnteracional foram trazidos para compor o arcabouço teórico desta pesquisa. Dois conceitos goffmanianos revelaram-se centrais para a interpretação dos dados: a noção de face, que envolve os sentimentos que cada indivíduo experimenta a respeito de sua própria imagem do eu projetada num dado encontro social (assim como a respeito da imagem sustentada pelos outros), e a noção de equipe de representação, i.e., um grupo que se projeta como tal em relação a determinadas interações. A falta de entrosamento dentro dessa turma dever-se-ia precisamente ao fato de ela se apresentar como um modelo de equipes múltiplas, em que cada equipe projetou uma imagem diferente fundamentalmente em relação ao grau de conhecimento da língua espanhola. Os resultados deste trabalho devem ser foco de reflexões sobre o andamento e a viabilidade da abordagem comunicativa: mesmo existindo uma proposta de curso que possa oferecer tarefas de interesse aos estudantes, esta não assegura a disposição para se comunicar, ou, em outras palavras, o fato de um curso se basear em uma proposta comunicativa não determina por si mesmo que os participantes do curso se mostrem disponíveis à comunicação. Há outras questões, como as apontadas nesta pesquisa, relativas à própria organização social de cada turma e à afetividade de cada aprendiz em particular, que vão além da proposta de ensino comunicativo em si mesma e que podem incidir no seu funcionamento. Diante da falta de pesquisas que revisem de que modos está incidindo o afeto - a motivação, as atitudes- no funcionamento interativo da turma em sala de aula de um ponto de vista etnográfico, seria desejável observar o que acontece em outros contextos. Este tipo de análise poderia iluminar comuma nova compreensãoaspectosmuito pesquisadosa partir de outras perspectivasteórico - metodológicas
dc.descriptionResumen: Este trabajo analiza el funcionamiento de una propuesta comunicativa para Ia ensefianza de espafiol como lengua extranjera (ELE) cuando existe cierta resistencia en el grupo a Ia comunicación dentro deI salón de clase. Las características idiosincráticas de Ia interacción de ese grupo incidieron en Ia forma de trabajar dentro de un curso tentativamente comunicativo. Por una parte, casi no se constataron interacciones estudiante-estudiante en Ias clases analizadas de ese grupo, o en caso de existir, Ias mismas darían cuenta de un reIacionamiento conflictivo. Ciertos aspectos afectivos se mostraron importantes, habiéndose partido de una perspectiva que permitiera dar cuenta de Ia presencia de afectividad en Ia actuación lingüística. Tal perspectiva está dada por Ias teorias sobre el lenguaje de Vygotsky y Bakhtin. De ambas, que comparten muchos elementos en Ia visión de Ia relación entre afectividad y lenguaje, se privilegió Ia teoria de Bakhtin, en Ia medida que ésta otorga un lugar a Ia noción de contexto (i.e. una localización sociocultural inmediata), al papel de oyente en Ia producción de sentido por parte deI hablante, aI dialogismo presente en Ia lengua, y a Ia interacción verbal como lugar privilegiado de realización de Ia lengua. AI mismo tiempo, otros elementos teóricos pertenecientes a Ia Sociolingüística lnteraccional se incorporaron como parte de los lineamientos teóricos de esta investigación. Dos conceptos goffmanianos se revelaron centrales para Ia interpretación de los datos: Ia noción de "face", que involucra los sentimientos experimentados por cada persona respecto de su propia imagen proyectada en un encuentro social dado (así como respecto de Ia imagen sustentada por los demás), y Ia noción de equipos de representación, i.e. un grupo que se proyecta como tal con reIación a determinadas interacciones. La falta de integración de ese grupo se debería precisamente aI hecho de presentarse como un modelo de equipos múltiples, donde cada equipo proyectó una imagen diferente fundamentalmente con reIación aI grado de conocimiento de Ia lengua espafiola. Los resultados de este trabajo deben ser centro de reflexiones sobre el funcionamiento y Ia viabilidad deI enfoque comunicativo: incluso existiendo una propuesta de cursos que puedan oftecer tareas de interés para los estudiantes, Ia misma no asegura Ia disposición a comunicarse, o, dicho de otra forma, el hecho de que un curso sea comunicativo no determina porsí mismo que los participantes en ese curso se manifiesten dispuestos a Ia comunicación. Existen otras cuestiones, como Ias sefialadas en esta investigación, reIativas a Ia propia organiza.ción social de cada grupo y a Ia afectividad de cada aprendiz en particular, que van más allá de Ia propuesta de ensefianzacomunicativa en sí misma, y que pueden incidir en el funcionamiento de esta. Frente a Ia falta de investigaciones que se ocupen de ver cómo está incidiendo el afecto - Ia motivación, Ias actitudes- en el funcionamento interactivo de un grupo en el salón de clase de un punto de vista etnográfico, seria deseable observar 10que sucede en otros contextos. Este tipo de análisis podría iluminar con una nueva comprensión aspectos muy trabajados desde otras perspectivas teórico - metodológicas
dc.descriptionMestrado
dc.descriptionEnsino-Aprendizagem de Lingua Estrangeira
dc.descriptionMestre em Linguistica Aplicada
dc.format306p. : il.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagePortuguês
dc.publisher[s.n.]
dc.subjectLingua espanhola - Estudo e ensino - Falantes estrangeiros
dc.subjectMotivação na educação
dc.subjectComunicação interpessoal
dc.subjectAnálise de interação em educação
dc.title"Hay voces que no oigo, eh... hay personas a quienes no les conozco la voz.." O que acontece com um curso de LE baseado na abordagem comunicativa se o grupo não demonstra interesse em se comunicar?
dc.typeTesis


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