This article proposes the relationship between the concepts of chronotope, by the Russian theorist Bakhtin, and territoriality—from a decolonial perspective—to analyze Latin American audiovisual fiction, focusing on power relations. These reveal themselves discursively, among other ways, in spatio-temporal clues that, in turn, dialogue with extradiegetic social contexts. In urban representations, this article highlights the tension between public and private, while in natural environments there is a tension between nature, merged with the man represented by the native inhabitants, and civilization, represented by the colonizing white man.Este artículo propone la relación entre los conceptos de cronotopo, del teórico ruso Bajtín, y territorialidad —desde una perspectiva decolonial— para analizar las ficciones audiovisuales latinoamericanas, con un enfoque en las relaciones de poder. Estas se revelan discursivamente, entre otras formas, en pistas espaciotemporales que, a su vez, dialogan con contextos sociales extradiegéticos. En las representaciones urbanas, se destaca la tensión entre lo público y lo privado, mientras que, en los ambientes naturales, existe una tensión entre la naturaleza, fusionada con el hombre representado por los habitantes nativos, y la civilización, representada por el hombre blanco colonizador.Este artigo propõe a relação entre os conceitos de cronotopo, do teórico russo Bakhtin, e de territorialidade — a partir de uma perspectiva decolonial — para analisar ficções audiovisuais latino-americanas, com foco nas relações de poder. Estas se revelam discursivamente, dentre outras formas, em indícios espaço-temporais que, por sua vez, dialogam com contextos sociais extradiegéticos. Em representações urbanas, destacamos a tensão entre o público e privado, enquanto nos ambientes naturais verifica-se a tensão entre a natureza, fundida ao homem representado pelos habitantes nativos, e a civilização, representada pelo homem branco colonizador.