Artículo de revista
Risk factors for operation, morbidity, and mortality in patients with small bowel obstruction submitted to surgical treatment
Fecha
2022Registro en:
ABCD, arq. bras. cir. dig. 35 • 2022
10.1590/0102-672020210002e1654
Autor
Figueroa Giralt, Manuel Gonzalo
Torrealba Bustos, Andrés Hernán
González Arestizábal, Tomás Andrés
Almeida Abarcia, Paula Daniela
Braghetto Miranda, Ítalo Francisco
Csendes Juhasz, Attila
Institución
Resumen
Small bowel obstruction (SBO) is a frequent cause of emergency department admissions. AIM: This study aimed to determine risk factors of reoperations, postoperative adverse event, and operative mortality (OM) in patients surgically treated for SBO. METHODS: This is a retrospective study conducted between 2014 and 2017. Exclusion criteria include gastric outlet obstruction, large bowel obstruction, and incomplete clinical record. STATA version 14 was used for statistical analysis, with p-value <0.05 with 95% confidence interval considered statistically significant. RESULTS: A total of 218 patients were included, in which 61.9% were women. Notably, 88.5% of patients had previous abdominal surgery. Intestinal resection was needed in 28.4% of patients. Postoperative adverse event was present in 28.4%, reoperation was needed in 9.2% of cases, and a 90-day surgical mortality was 5.9%. Multivariate analysis determined that intestinal resection, >3 days in intensive care unit (ICU), >7 days with nasogastric tube (NGT), pain after postoperative day 3, POAE, and surgical POAE were the risk factors for reoperations, while age, C-reactive protein, intestinal resection, >3 days in ICU, and >7 days with NGT were the risk factors for POAE. OM was determined by >5 days with NGT and POAE. CONCLUSIONS: Postoperative course is determined mainly for patient's age, preoperative level of C-reactive protein, necessity of intestinal resection, clinical postoperative variables, and the presence of POAE. RACIONAL: A obstrução do intestino delgado (OID) é uma causa frequente de admissões ao Serviço de Emergência. OBJETIVO: Determinar os fatores de risco de reoperações, eventos adversos pós-operatórios e mortalidade operatória (MO) em pacientes com OID tratados cirurgicamente. MÉTODOS: Estudo retrospectivo entre 2014 e 2017. Critérios de exclusão: obstrução da saída do estômago, obstrução do intestino grosso e história clínica incompleta. O STATA 14 foi utilizado para análise estatística, considerando significância estatística p<0,05 com IC de 95%. RESULTADOS: Duzentos e dezoito pacientes foram incluídos, 61,9% mulheres, 88,5% dos pacientes tinham cirurgia abdominal anterior. A ressecção intestinal foi necessária em 28,4% dos pacientes. O evento adverso pós-operatório (EAPO) esteve presente em 28,4%, a reoperação foi necessária em 9,2% dos casos e a mortalidade cirúrgica em 90 dias foi de 5,9%. A análise multivariada determinou que a ressecção intestinal, > 3 dias em UTI, > 7 dias com sonda nasogástrica (SNG), dor após o 3º dia de pós-operatório, EAPO cirúrgico foram fatores de risco para reoperações, enquanto idade, proteína C reativa, ressecção intestinal, > 3 dias em UTI, > 7 dias com SNG foram fatores de risco para EAPO. A MO foi determinada em > 5 dias com SNG e EAPO. CONCLUSÕES: A evolução pós-operatória é determinada principalmente pela idade do paciente, nível pré-operatório de proteína C reativa, necessidade de ressecção intestinal, variáveis clínicas pós-operatórias e presença de EAPO