info:eu-repo/semantics/article
Aportes para la transformación del sistema de salud colombiano
Contributions to the transformation of the Colombian health system;
Contribuições para a transformação do sistema de saúde colombiano
Registro en:
0120-386X
10.17533/udea.rfnsp.e348269
2256-3334
Autor
Chávez Guerrero, Blanca Myriam
Institución
Resumen
RESUMEN: El objetivo de este ensayo es aportar elementos para el debate
sobre la crisis del Sistema General de Seguridad Social en
Salud de Colombia, el derecho fundamental a la salud y sus
implicaciones y, asimismo, proponer otros elementos para
el nuevo sistema de salud que requiere el país, sin que se
constituya este ensayo en un proyecto de reforma. El resultado
del análisis muestra que la Ley 100 de 1993 no solo profundizó
las inequidades, sino que además generó nuevas desigualdades
evitables y regresivas, como la carencia de atención integral,
el deterioro de la salud pública, la rentabilidad financiera por
encima de los derechos de las personas, la negación de los
servicios, la inadecuada regulación del Estado y la corrupción
de la mayoría de sus actores. Las reformas a dicha ley, mediante
las leyes 1122 de 2007 y 1438 de 2011, y la promulgación del
derecho fundamental a la salud en la Ley 1751 de 2015, no han
logrado cambios significativos en el sistema de salud, a pesar
de la emisión de nuevas normas regulatorias esperanzadoras,
dado que el sistema actual se basa en el neoliberalismo. La
salud es producto de la acción social y no un mero resultado
de la atención médica; en consecuencia, el derecho a la
salud debe transcender de la enfermedad al bienestar, como
garantía proporcionada por el Estado. La base de un nuevo
sistema de salud será, sin duda, la dignidad humana en sus
elementos objetivos y subjetivos, como máxima expresión del
cumplimiento de los derechos humanos. ABSTRACT: The objective of this essay is to contribute elements for the
debate on the crisis of the General System of Social Security
in Health of Colombia, the fundamental right to health and its
implications, and thus to propose other elements for the new
health system required by this country, without this essay
constituting a reform project. The result of the analysis shows
that Law 100 of 1993 not only deepened inequities, but also
generated new avoidable and regressive inequalities, such as
the lack of comprehensive care, the deterioration of public
health, placing financial profitability above the rights of the
people, the denial of services, the inadequate Government
regulation and the corruption of the majority of its actors.
The amendments to said law (Laws 1122 of 2007 and 1438
of 2011) and the promulgation of the fundamental right to
health in Law 1751 of 2015, have not achieved significant
changes in the health system, despite the issuance of hopeful
new regulatory norms, given that the current system is based
on neoliberalism. Health is a product of social action and
not a mere result of medical care. Consequently, the right to
health must go beyond illness to well-being, as a guarantee
provided by the Government. The foundation of a new health
system will undoubtedly be human dignity in its objective and
subjective elements, as the highest expression of compliance
with human rights. RESUMO: O objetivo deste ensaio é fornecer elementos para o debate
sobre a crise do Sistema Geral de Segurança Social em Saúde
da Colômbia, o direito fundamental à saúde e suas implicações
e, igualmente, propor outros elementos para o novo sistema
de saúde que o país requer, sem que este ensaio comporte
um projeto de reforma. O resultado da análise mostra que
a Lei 100 de 1993 não só aprofundou as assimetrias, mas
gerou novas desigualdades evitáveis e regressivas, como a
ausência de atenção integral, a degradação da saúde pública,
a rentabilidade financeira por cima dos direitos das pessoas,
a negação dos serviços, a inadequada regulação do Estado e a
corrupção da maioria de seus atores. As reformas de tal lei, por
meio das leis 1122 de 2007 e 1438 de 2011, e a promulgação
do direito fundamental à saúde na Lei 1751 de 2015, não
atingiram câmbios significativos no sistema de saúde, apesar
da emissão de novas normas regulatórias esperançosas, pois o
sistema atual se baseia no neoliberalismo. A saúde é produto
da ação social e não um mero resultado da atenção médica; em
consequência, o direito à saúde deve transcender da doença
para o bem-estar, como garantia providenciada pelo Estado.
A base de um novo sistema de saúde será, sem dúvida, a
dignidade humana em seus elementos objetivos e subjetivos,
como máxima expressão do cumprimento dos direitos
humanos. COL0007014