NICOLAU, Jacinto Pedro. Funcionamento da estação de tratamento de água (ETA) no município de Maranguagpe-CE: parâmetros, qualidade e distribuição. 2016. 40 f. Monografia (Graduação) - Curso de Matemática, Instituto de Ciências Exatas e da Natureza, Licenciatura em Ciências da Natureza e Matemática. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Acarape-Ceara, 2016.O tratamento e analises da água destinada ao consumo humano são de fundamental importância para certificar que a mesma está isenta de micro-organismos ou substâncias químicas prejudiciais à saúde. Esta tarefa normalmente executada pelos serviços de saneamento por meio de uma estação de tratamento de água (ETA). Atualmente, o Ministério da Saúde através da portaria 2.914 de dezembro de 2011 estabelece os valores máximos permitidos (VMP) de diversas substâncias para a classificação da água como potável. O objetivo deste trabalho foi acompanhar o processo de tratamento e exame da água realizado na ETA “Unidade de Negócio Bacia Metropolitana UN-BME-Maranguape” de acordo com a portaria 2.914/2011. Inicialmente, a água captada do açude Gavião foi bombeada para a ETA. Ao chegar à estação de tratamento, a água foi tratada com PAC (policloreto de alumínio) e cloro (dicloroisocianurato de sódio), passou pelo filtro e recebeu A água tratada então foi armazenada em um tanque e examinada por meio de parâmetros físicos e químicos tais como, pH (utilizando um pHmetro), turbidez (método nefelométrico), cor aparente e cloro residual (método colorimétrico).para estar de acordo com as normas estabelecidaspH deve apresentar-se entre 5,5 e 9, a turbidez entre 20 e 50 unidades de Turbidez (uT), a cor aparente entre 5 e 20 unidades de Cor (uC) e o cloro residual com valor mínimo de 0,2 mg/L. Verificou-se que os valores obtidos para os parâmetros físicos e químicos através das análises realizadas pelo laboratório de controle da qualidade da água da ETA UN- BME-Maranguape durante o processo de tratamento da água apresentaram-se de acordo com aqueles exigidos pela portaria 2.914 de dezembro de 2011. Os exames bacteriológicos foram realizados em outro laboratório fora da ETA. Conclui-se então que a água distribuída pela ETA foi considerado isenta de micro-organismos ou substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde da população.