Monografia
Propagação de cheia na Bacia do Acaraú
um estudo de caso para 2009
Registro en:
ARAÚJO, C. R. B. (2017)
Autor
Araújo, Cinthia Rachel Bibiano de
Resumen
ARAÚJO, Cinthia Rachel Bibiano de. Propagação de cheia na Bacia do Acaraú: um estudo de caso para 2009. 2017. 68 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de Energia, Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentável, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira, Acarape-Ceara, 2017. O Nordeste do Brasil (NEB) apresenta clima semiárido com grande variabilidade temporal e espacial de chuvas. O Ceará é marcado por grandes prejuízos associados a eventos climáticos extremos, tanto secas como cheias. Estes provocam significativos impactos sociais e econômicos sobre a região (SOUZA FILHO e MOURA, 2006). O Estado do Ceará possui uma rede de reservatórios espalhada por todo o seu território (CAMPOS e STUDART, 2003). Um dos objetivos dessa rede é o armazenamento temporário das águas fluviais, uma medida de controle de vazões, que contribui para o retardo e amortecimento dos picos de escoamento superficial, de forma a minimizar os problemas das enchentes, à jusante da barragem. Essas medidas visam reduzir, nos períodos chuvosos da região, a ocorrência de enchentes e o transporte de água entre anos úmidos e secos. O objetivo é apresentar um estudo dos dados de cheia ocorrida na bacia rio Acaraú no período de abril de 2009 aplicando o software HEC-HMS na análise hidrológica das sub-bacias do Rio Acaraú e os impacto causado pela cheia de 2009 nas cidades, localizadas na região da bacia do Acaraú, por cinco sub-bacias que compõem a rede de drenagem: Araras, Ayres de Souza, Forquilha, Edson Queiroz e Acaraú Mirim. Foram utilizadas as séries históricas dos postos pluviométricos disponíveis no banco de dados da FUNCEME, localizados até 0.3 graus fora das sub-bacias. Os anos analisados referem-se a 31 séries de precipitação variando entre 42 e 15 anos. Em seguida, realizou-se a elaboração do modelo através do software HEC-HMS. Os resultados apontam a necessidade de se conhecer como o regime de precipitação influencia no nível dos reservatórios e consequentemente na vazão do rio. A identificação desta relação permite a identificação de áreas suscetíveis a inundação servindo de base a políticas públicas para gerenciamento de calamidades públicas. Desta forma, identificar padrões de variação ou/e melhorar as previsões destes eventos possibilita que medidas possam ser tomadas a fim de minimizar os impactos e tornar os hidrossistemas mais resilientes.