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Análise dos aspectos ambientais e organizacionais e estratégias de prevenção de riscos para erros de medicação em hospital de ensino
Registro en:
SPADOTI, Ariadne. Análise dos aspectos ambientais e organizacionais e estratégias de prevenção de riscos para erros de medicação em hospital de ensino. 2014. 133 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2014.
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000768637
33004064006P8
Autor
Spadoti, Ariadne
Resumen
Os erros de medicação têm sido considerados um dos mais comuns tipos de erros que ocorrem em hospitais, tendo papel relevante no aumento das taxas de morbidade e mortalidade e nos custos do sistema de saúde. Por estas razões, é imperativa a adoção de estratégias que permitam reduzir os erros de medicação e aumentar a qualidade e a segurança dos cuidados prestados à saúde dos pacientes hospitalizados. Este artigo visa a apresentar uma análise crítica dos principais resultados de pesquisa sobre os erros de medicação dentro das instituições de saúde, esperando contribuir para o melhor conhecimento do problema e a tomada das iniciativas necessárias para preveni-los. Foram pesquisadas as bases de dados do Cumulative Index to Nursing & Allied Health (CINAH), PubMed, Web of Knowledge, Scopus e Science Direct, no período compreendido entre 1990 a 2013, usando as palavras-chaves: erros de medicação, administração de medicamentos, cuidados à saúde, cuidados de enfermagem e eventos adversos. Os estudos mostram que embora a falha humana seja importante de ser investigada, a análise do contexto no qual o erro de medicação ocorreu é uma das questões-chave na abordagem do erro em saúde, pois, em geral, um erro de medicação, está muito mais ligado às deficiências ou inadequações do ambiente físico e/ou a falhas dos processos organizacionais e psicossociais do sistema de saúde, do que propriamente na falha do indivíduo. Entre os fatores de risco para os erros de medicação, relacionados a variáveis ambientais estão incluídos: inexistência/deficiência de instalações ou inadequado uso do espaço, desorganização da estocagem de medicamentos, inexistência/inadequação de equipamentos, e iluminação imprópria e/ou excesso de ruídos no ambiente de trabalho. Entre os fatores de risco de origem organizacional e psicossocial estão incluídos: deficiências de recursos humanos, sobrecarga de trabalho, desvios de ...