Dissertação
Ensino de Filosofia e o perspectivismo: um caminho intercultural e decolonial para as aulas de filosofia para o povo Akwẽ-Xerente
Registro en:
BORGES, Adolfo Pereira. Ensino de Filosofia e o perspectivismo: um caminho intercultural e decolonial para as aulas de filosofia para o povo Akwẽ-Xerente.2022.87f. Dissertação (Mestrado Profissional em Filosofia) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Palmas, 2022.
Autor
Borges, Adolfo Pereira
Institución
Resumen
The research consists of a proposal for teaching intercultural and decolonial philosophy for
indigenous peoples, especially for the Akwẽ-Xerente people, which is the focus of our research.
Perspectivism, which conceives the world as interpretation, will guide us to a path where
epistemological diversity is present. In this way, we found in CEMIX the right environment for
our research, because there, because it is an indigenous school unit, we are in direct contact
with people who bring with them another way of knowing the world, of acting on the world.
Therefore, our intervention aims to contribute to the realization of a philosophy teaching that
provides an opportunity for a dialogue between the different ways of knowing, demonstrating
that knowledge can be diverse, but with a critical thought about its place of speech, about its
reality, to so that we can take an intercultural and decolonial approach. We want to bring out
indigenous knowledge, so that we show it as an epistemology as valid as the European one. A pesquisa consiste numa proposta de ensino de filosofia intercultural e decolonial para os
povos indígenas, em especial para o povo Akwẽ- Xerente, que é o foco de nossa pesquisa. O
perspectivismo, que concebe o mundo como interpretação, nos guiará a um caminho onde a
diversidade epistemológica se faz presente. Desta maneira, encontramos no CEMIX o ambiente
propício para nossa pesquisa, pois lá, por se tratar de uma unidade escolar indígena, estamos
em contato direto com pessoas que trazem consigo outra forma de conhecer o mundo, de agir
sobre mundo. Logo nossa intervenção tem o intuito de contribuir na realização de um ensino de
filosofia que oportuniza um diálogo entre as diferentes formas de conhecer, demonstrando que
o conhecimento pode ser diverso, mas com um pensamento crítico sobre seu local de fala, sobre
sua realidade, para que assim façamos uma abordagem intercultural e decolonial. Queremos
trazer à tona o conhecimento indígena, de forma que o evidenciamos como uma epistemologia
tão válida quanto a europeia.