Child labor is a serious problem that affects children and adolescents all over the world, a complex phenomenon derived from a set of economic, social, cultural factors, among others, which reveal the need for actions to combat this problem. In this perspective, the present work aims to analyze the contributions of Psychology in coping with child labor, based on actions that were developed during the supervised internship of the Psychology course at the Federal University of Tocantins, carried out between March and June 2022, in Service for Coexistence and Strengthening of Links (SCFV) in a municipality in Tocantins. Therefore, the experience report constructed from the field diaries that focused on the researcher's activity as a trainee was adopted as a type of research, having been analyzed through the contribution of Community Social Psychology. Therefore, the experience reported here, permeated with questions and limitations, demonstrates that psychology can contribute to facing child labor through actions guided by a critical, ethical perspective and committed to the reality in which it operates. Even in the face of a social practice aimed at communities, it is still possible to visualize a long road ahead. While the process of interning at the SCFV, opened the eyes to new perspectives of performance and work practices focused on the community context.O trabalho infantil se constitui uma grave problemática que atinge crianças e adolescentes em todo o mundo, um fenômeno complexo derivado de um conjunto de fatores, econômicos, sociais, culturais, dentre outros, que revelam a necessidade de ações que combatam esse problema. Nessa perspectiva, o presente trabalho tem por objetivo analisar as contribuições da Psicologia no enfrentamento ao trabalho infantil, a partir de ações que foram desenvolvidas durante o estágio supervisionado do curso de Psicologia da Universidade Federal do Tocantins, realizado entre março e junho de 2022, no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) em um município do Tocantins. Para tanto, adotou-se como tipo de pesquisa o relato de experiência construído a partir dos diários de campo que se centraram na atividade da pesquisadora enquanto estagiária, tendo sido analisados através do aporte da Psicologia Social Comunitária. Assim sendo, a experiência aqui relatada, permeada de indagações e limitações, demonstra que a psicologia pode contribuir para enfrentar o trabalho infantil através de ações pautadas por uma perspectiva crítica, ética e comprometida com a realidade em que está inserida. Mesmo diante de uma prática social voltada às comunidades, ainda é possível visualizar um longo caminho pela frente. Ao passo que o processo de estagiar no SCFV, abriu o olhar a novas perspectivas de uma atuação e práticas de trabalho voltadas ao contexto comunitário.