Este artículo analiza ejemplos representativos del arte pictórico en Argentina durante la primera mitad del siglo XIX mediante el estudio de representaciones iconográficas, que, al ser cotejadas con fuentes escritas, arrojan alegorías, símbolos e identidades nacionales. Estas evidencian las transiciones socioculturales de tipo político, que fueron retratadas por artistas extranjeros y nativos en el imaginario visual comprendido por dos periodos: 1810- 1829 y 1830 - 1852. En el primero, los inicios del arte pictórico moderno argentino, expresan en sus obras el legado heroico que dejaron las campañas libertadoras y los próceres de la patria, dentro del marco del neoclasicismo que se verá reflejado a lo largo de la primera mitad del siglo XIX. En el segundo periodo cambian los temas y símbolos para reflejar un nacionalismo que tomó fuerza mediante la imagen como discurso visual por medio del régimen dictatorial del general Juan Manuel de RosasThis article analyzes representative examples of pictorial art in Argentina during the first half of the 19th century through the study of iconographic representations, which, when compared with written sources, reveal allegories, symbols and national identities. These show the socio-cultural transitions of a political nature, which were portrayed by foreign and native artists in the visual imaginary comprised of two periods 1810-1829 and 1830-1852. In the first, the beginnings of modern Argentine pictorial art, express in their works the heroic legacy left by the liberating campaigns and the heroes of the country, within the framework of neoclassicism that will be reflected throughout the first half of the 19th century. In the second period, the themes and symbols change to reflect a nationalism that gained strength through the image as a visual discourse through the dictatorial regime of General Juan Manuel de Rosas.Este artigo analisa exemplos representativos da arte pictórica na Argentina durante a primeira metade do século XIX através do estudo das representações iconográficas, que, quando comparadas com fontes escritas, revelam alegorias, símbolos e identidades nacionais. Estas mostram as transições socioculturais de natureza política, que foram retratadas por artistas estrangeiros e nativos no imaginário visual dos dois períodos 1810-1829 e 1830-1852. No primeiro período, o início da arte pictórica argentina moderna exprime nas suas obras o legado heróico deixado pelas campanhas de libertação e pelos heróis do país, no quadro do neoclassicismo que se reflectiria ao longo da primeira metade do século XIX. No segundo período, os temas e símbolos mudaram para reflectir um nacionalismo que ganhou força através da imagem como discurso visual por meio do regime ditatorial do General Juan Manuel de Rosas.