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Café Geológico: guias geológicos de Parques Nacionais - PARNA Chapada Diamantina
Registro en:
Autor
TREVISOL, Andrea
Institución
Resumen
Em todo o mundo a sinalização interpretativa das paisagens e a contextualização educativa sobre os sítios geológicos leva à sua valorização, e favorece o desenvolvimento dos territórios. Boa parte dos sítios geológicos relevantes do Brasil encontra-se em parques nacionais. Apesar da riqueza geológica dos parques, poucos possuem informações disponíveis sobre sua geologia. A elaboração de guias geológicos para estas unidades de conservação é uma forma de promover e divulgar a geologia do país, em um formato dinâmico e acessível à comunidade. Os guias geológicos são livros e materiais associados onde se encontra qualquer tipo de informação geológica, relacionada ao destino escolhido. Incorporam dados sobre a geologia local e suas relações com outros valores, como beleza cênica, ecossistemas, interações socioculturais e históricas. Dentre os Parques Nacionais, foi proposto um projeto piloto no Parque Nacional da Chapada Diamantina, importante unidade de conservação federal, amplamente visitada por turistas do Brasil e do mundo. A Chapada Diamantina constitui um dos principais pólos do segmento turístico do interior da Bahia, tendo suas belezas naturais associadas às serras, cavernas e cachoeiras.
O guia geológico para esse parque, baseia-se em pesquisa documental e de campo, com definição de trajetos, roteiros e lugares explicativos, que apresentam em linguagem acessível, a geologia, sua importância, e suas relações na construção da paisagem e identidade das comunidades. Ampliar e qualificar o conhecimento geológico sobre o parque, impacta positivamente nas atividades de suporte ao turismo local, amplamente desenvolvido pela comunidade dos municípios do entorno. Além de servir como arcabouço de informações para o Plano de Manejo, e as boas práticas de Geoconservação no parque.
Esta iniciativa traz um novo produto, que se alinha à política de conservação da natureza do país, e as mais novas práticas internacionais, além de constituir importante qualificador deste pólo econômico regional, e nacional, que é o turismo de natureza.