A sexualidade feminina foi e ainda é considerado um enigma, em cada contexto e em épocas distintas ganha novos contornos. A psicanálise, a partir das falas das histéricas, elevou a complexidade e afastou a sexualidade da pura lógica organicista. Por essa leitura, os sintomas sexuais são tidos como enigmas, em que o sujeito realiza suas construções subjetivas. O avesso disso é a leitura tomada pelas classificações diagnósticas realizadas pelos manuais diagnósticos. O presente estudo de revisão de literatura teve por objetivo investigar os efeitos da contemporaneidade na construção dos sintomas sexuais femininos, por meio do qual foi possível analisar como os discursos sociais afetam as subjetivações e sintomatizações femininas ensejando o pensamento crítico a respeito das patologizações médicas.