A agricultura brasileira é uma das mais produtivas do mundo, e a cafeicultura nacional tem destaque importante na produção agrícola e nas exportações do país. No entanto, o Brasil é também um grande importador de fertilizantes, o que torna a produtividade nacional atrelada a outras nações que fornecem esses produtos. O presente artigo de revisão bibliográfica visa trazer uma análise sobre a viabilidade, de se realizar a adubação de lavouras de café no Brasil com remineralizadores de solo a base de pó de rocha como alternativa aos fertilizantes tradicionalmente utilizados. Através de pesquisas no acervo científico já publicado sobre o tema, buscou-se analisar a possibilidade de realizar esse método de adubação, tendo em vista os aspectos produtivos e econômicos. Pelo acervo consultado identificou-se que a prática já foi alvo de outros trabalhos e já é utilizada em algumas regiões do Brasil. Algumas das rochas mais utilizadas no momento são o Kamafugito, Anfibolito, Dunito, Serpentinito e Fonolito, sendo estas já exploradas e comercializadas com finalidade agrícola no estado de Minas Gerais. Os remineralizadores apresentam preço mais baixo do que os fertilizantes, entretanto menor concentração de nutrientes por quantidade de composto, de forma que para fornecer a quantidade exigida à cafeicultura ou outros cultivos agrícolas, são necessários grandes volumes do produto, tornando seu uso menos acessível, principalmente devido à limitações e custos com logística.