This work sought to demonstrate the feasibility of using ethanol in other sectors of general aviation, based on the positive experience of using this fuel in Brazilian agricultural aviation. The methodology used in this research used bibliographic research, interviews with companies in the aviation sector to obtain approximate costs and analysis of the data obtained. Hydrated ethanol started to be used in Brazilian agricultural aviation in 2002. Even though it has a great offer and it has the qualities of a biofuel, such as having a renewable source and less emission of pollutants, almost 18 years later it remains restricted to this sector of general aviation. One of the biggest obstacles to the use of ethanol by other sectors of general aviation is the lack of supply points at Brazilian airports. Taking advantage of the similarities of the operations of the flying schools and agricultural aviation, where the aircraft make short flights and return to the point of origin for supply, the use of ethanol to supply the instruction aircraft should be encouraged, since these similarities cancel out the main disadvantage of ethanol in relation to AVGAS, which is the lack of supply points at airports. Aircraft powered by ethanol show an increase in consumption of around 30% compared to AVGAS, but the price difference between ethanol and airplane gasoline generates a final savings of up to 60% in fuel costs. With the use of ethanol by air flying schools, a network of supply points will be created covering most of the Brazilian territory, thus allowing an increase in interest in other sectors of general aviation.Este trabalho buscou demonstrar a viabilidade do uso do etanol nos demais setores da aviação geral, tendo como base, a experiência positiva do uso deste combustível na aviação agrícola brasileira. A metodologia empregada nesta pesquisa utilizou pesquisas bibliográficas, entrevistas com empresas do setor da aviação para obtenção de custos aproximados e análise dos dados obtidos. O etanol hidratado começou a ser usado na aviação agrícola brasileira em 2002. Mesmo tendo uma grande oferta e apresentando as qualidades de um biocombustível, tais como, ter uma fonte renovável e menor emissão de poluentes, quase 18 anos depois ele continua restrito a esse setor da aviação geral. Um dos maiores obstáculos para a utilização do etanol pelos outros setores da aviação geral é a inexistência de pontos de abastecimentos nos aeroportos brasileiros. Aproveitando-se das semelhanças das operações dos aeroclubes e da aviação agrícola, onde as aeronaves fazem voos curtos e voltam para o ponto de origem para abastecimento, deve-se incentivar o uso do etanol para abastecimento das aeronaves de instrução, já que essas semelhanças anulam a principal desvantagem do etanol em relação ao AVGAS, que é a falta de pontos de abastecimento nos aeroportos. As aeronaves movidas a etanol apresentam um aumento de consumo em torno de 30% em relação a AVGAS, porém a diferença de preços entre o etanol e a gasolina de avião gera uma economia final que chega a 60% no custo do combustível. Com a utilização do etanol pelos aeroclubes, será criada uma rede de pontos de abastecimentos abrangendo a maior parte do território brasileiro, permitindo assim o aumento do interesse pelos demais setores da aviação geral.