A sexualidade na velhice ainda é alvo de preconceitos advindos dos familiares, da sociedade e dos próprios idosos, mesmo com novas descobertas e transformações frequentes na área. Esses preconceitos atravessam não só a população leiga, mas também profissionais de saúde que ainda possuem dificuldade em abordar o tema sexualidade com a população idosa. O objetivo deste estudo foi compreender a percepção de idosos de um Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) acerca da relação entre sexualidade e qualidade de vida. A pesquisa caracteriza-se como um estudo descritivo, exploratório, com abordagem de dados qualitativa e com delineamento de estudo de campo. Foi administrado um roteiro de entrevista semiestruturada com 13 questões em cinco usuários de um SCFV da região da Grande Florianópolis. Os dados foram analisados por meio da definição de categorias a priori com posterior identificação de relatos que pudessem integrar sínteses relevantes aos objetivos propostos na pesquisa. Os resultados obtidos por meio deste estudo demonstraram, com parcimônia, que a vivência da sexualidade é um aspecto importante para a qualidade de vida de pessoas da terceira idade. A maioria dos idosos entrevistados possuem a percepção de que a vivência da sexualidade melhora a qualidade de vida.