O estudo trata das uniões poliafetivas, cada vez mais presente na sociedade brasileira; na qual se constrói uma relação entre mais de duas pessoas, de forma consensual, onde os envolvidos vivem como uma única família, na comunhão plena de suas vidas. Busca-se, por meio de técnica bibliográfica, analisar os efeitos jurídicos do poliamor, especificamente, verificando a possibilidade de existência jurídica das uniões estáveis poliafetivas, estruturando-se na ideia de alargamento do conceito de família tradicionalmente aceito pela sociedade, com fundamento nos princípios da igualdade, da liberdade sexual e da dignidade humana. Quer se demonstrar, portanto, que a aplicação dos princípios jurídicos contemporâneos do direito das famílias legitima a criação de famílias poliafetivas.