Resumo: As Doenças Cardiovasculares (DCV) são as principais razões de óbito no mundo e, estima-se que cerca de 17,9 milhões de pessoas morreram por DCV em 2016, representando 31% de todas as mortes globais. Nas últimas décadas, dentre as terapias recomendadas no tratamento das DCV tem se reconhecido a Reabilitação Cardíaca (RC) como parte complementar, sendo o exercício físico a terapia identificada como o elemento central geral. Objetivo: Verificar se há correlação entre o nível de atividade física e a capacidade funcional em cardiopatas participantes de um programa de RC. Métodos: Pesquisa de natureza aplicada, com abordagem quantitativa, do tipo descritiva e longitudinal. Amostra foi do tipo intencional e não probabilística, com pacientes cardiopatas admitidos no programa de RC Florianópolis. Para caracterização dos sujeitos foi utilizada uma anamnese previamente estruturada e para avaliar o nível de atividade física e a capacidade funcional dos cardiopatas foram utilizados o pedômetro e o Teste de caminhada de seis minutos, antes e após três meses de RC baseada em exercícios físicos. Resultados: Foram avaliados 11 pacientes cardiopatas com idade média de 67,1± 9,9 anos. Não houve melhora significativa pós intervenção no Nível de atividade física dos cardiopatas (p=0,753) tão pouco da capacidade funcional (p=0,142). Não houve correlação entre o nível de atividade física e a capacidade funcional dos cardiopatas após o período de intervenção. Conclusão: Não houve correlação entre o nível de atividade física e a capacidade funcional em pacientes que frequentaram a RC.