O presente artigo analisa como a crescente dos assassinatos em série cometidos na década de 80 influenciaram na evolução da investigação criminal no mundo e quando este sintoma alcança a realidade brasileira, alterando também os nossos métodos. Inicialmente, é necessário entender o momento em que se inicia esta prática, bem como quando os primeiros casos que, de fato, são vistos como assassinatos em série são investigados, a maneira como eram feitas essas investigações e os reflexos desse fenômeno na psicologia forense com o surgimento da expressão mundialmente conhecida e utilizada “serial killer”. Depois, entende-se os fatores que levaram a necessidade de modificar os métodos de investigação e o que mudou a partir do momento em que conceitos psicológicos passaram a ser utilizados com maior veemência no Direito Penal, principalmente o perfil criminal. Encerra-se descrevendo como a intersecção de áreas, juntamente com a evolução tecnológica, aprimorou a investigação criminal como um todo e como isso refletiu no Brasil. Destarte, a pesquisa será explicativa.