As exostoses são protuberâncias ósseas cuja denominação depende da sua localização anatômica. Apresentam etiologia ainda incerta, mas acredita-se que sejam alterações de desenvolvimento com origem multifatorial, podendo estar associadas a fatores como raça, idade, sexo, fatores genéticos e ambientais. Apesar de sua origem indefinida, pacientes com essa condição sofrem mais comumente de estresse oclusal, fadiga dos músculos da mastigação e uma força de mordida maior, o que pode interferir no funcionamento do sistema estomatognático, sendo um importante ponto a ser considerado quando tratamos de desordens da articulação temporomandibular (DTM). O objetivo do presente estudo é discutir, por meio de uma revisão de literatura, os mais recentes achados frente às exostoses, realçando a sua possível inter-relação com as DTM. A fim de construir o referencial teórico, realizou-se uma busca nas bases de dados PubMed, Medline e BVS, utilizando os descritores “exostose”, “exostoses ósseas”, “exostoses bucais” e “torus”. Sua inter-relação com as DTM permanece discutível, apesar de para alguns autores, ela ser evidente. Mais estudos abordando essa temática são necessários, a fim de compreender melhor como uma condição pode predispor a outra.