Objetivo: Comparação clínica da altura em milímetros do tecido gengival através do enxerto de tecido conjuntivo subepitelial (ETCS) autógeno e substituto mucoso xenógeno (SMX) no tratamento de recobrimento radicular em um paciente com recessão gengival bilateral posterior em maxila. Metodologia: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, descritiva (analítica) e observacional de natureza transversal realizado em um paciente portador de recessão gengival bilateral posterior em maxila. Para ambas as arcadas foi realizada a mesma técnica cirúrgica de envelope com avanço coronal, onde um lado recebeu ETCS removido do palato e no outro o SMX de matriz colágeno. Os dados comparativos foram obtidos através de medições das recessões (mm) com sonda periodontal antes e após a cirurgia. Resultados: O ganho médio para o enxerto autógeno foi de 0,16 mm e 0,08 mm para o enxerto xenógeno. Conclusão: O SMX Fibro-Gide demonstrou ser uma alternativa frente ao ETCS, diminuído o tempo cirúrgico e a morbidade do paciente, mesmo apresentando um ganho menor. Permanecendo o ETCS ainda como padrão ouro dos recobrimentos radiculares.Objective: Clinical comparison of gingival tissue height in millimeters using autogenous subepithelial connective tissue graft (ETCS) and xenogenous mucosal substitute (SMX) in the treatment of root coverage in a patient with bilateral posterior gingival recession in the maxilla. Methodology: This is a study with a quantitative, descriptive (analytical) and observational cross-sectional approach carried out in a patient with bilateral posterior gingival recession in the maxilla. For both arches, the same surgical technique of envelope with coronal advancement was performed, where one side received ETCS removed from the palate and on the other side the collagen matrix SMX. Comparative data were obtained by measuring recessions (mm) with a periodontal probe before and after surgery. Results: The average gain for the autogenous graft was 0.16 mm and 0.08 mm for the xenogenous graft. Conclusion: The SMX Fibro-Gide proved to be an alternative to the ETCS, reducing surgical time and patient morbidity, even with a smaller gain. The ETCS remains the gold standard for root coverage.