Nos últimos anos, vem sendo abordado a atuação do fisioterapeuta na qualidade de vida e nos cuidados paliativos em pacientes oncológicos. Sabe-se que o câncer é uma doença crônica que tem consequências físicas, emocionais, e sociais causando um grande impacto na vida do indivíduo. Nesse cenário, o papel da fisioterapia é atuar de forma complementar ao tratamento paliativo com o objetivo de melhorar a recuperação do paciente. Para os cuidados paliativos são considerados não somente a condição física, mas também as preocupações sociais, psicológicas, e espirituais do paciente, portanto é de suma importância para o processo de reabilitação que haja uma avaliação continua da evolução do tratamento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o indivíduo pode apresentar uma visão através do contexto cultural e social, e uma percepção sobre a sua vida referente a qualidade de vida. Essa percepção pode estar relacionada aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. A qualidade de vida pode ser associada à diversos fatores, dentre os quais: o modo das pessoas pensarem, sentirem ou perceberem a vida. Neste cenário, o papel do fisioterapeuta é atuar de forma complementar ao tratamento paliativo, e tem o objetivo de melhorar a recuperação do paciente.