O objetivo desse trabalho é analisar e compreender o instituto da solidariedade na obrigação alimentar do idoso, investigando qual foi o intuito do legislador ao elaborar uma norma conflitante ao Código Civil e se está colisão de normas é benéfica a população idosa. Inicialmente o trabalho aborda, de forma breve, os dispositivos vigentes que asseguram os direitos e garantias do idoso no Brasil, trazendo um maior entendimento sobre a proteção a esta população. A pesquisa fundamenta-se em leis, doutrinas e jurisprudências que regem o instituto jurídico dos alimentos, com maior enfoque na discussão que surgiu após a entrada em vigor do Estatuto da Pessoa Idosa, indagando qual foi a posição majoritária. Através de pesquisas bibliográficas, o estudo diligencia na intenção de descortinar e trazer à tona, se a previsão de alimentos solidários foi conveniente e se de fato trouxe maior proteção, eis que era o proposito central do Estatuto.