A sífilis é uma doença de âmbito global, e cada vez mais um problema nacional a ser combatido. Quando gestantes são diagnosticadas com sífilis tem que se ter um cuidado mais acentuado, pois as consequências para mãe e bebê, podem ser negativas, inclusive a morte do feto. Apesar de as autoridades já terem ciência da problemática que a sífilis trás, os índices só aumentam e as notificações cada vez crescem mais no Brasil. Este trabalho tem como objetivo descrever o perfil epidemiológico da sífilis gestacional em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, nos anos de 2011 e 2020. Este estudo se baseia em metodologia descritiva, transversal de base populacional realizado por meio de dados secundários de casos notificados de sífilis gestacional entre os anos de 2011 e 2020. Como resultado pode-se obter um aumento significativo de casos de sífilis gestacional de 170 casos no ano de 2011 e 953 em 2020, totalizando 5134, aumento de mais de 500%. Conclui-se a partir desse estudo que a sífilis gestacional deve ser encarada como um problema de saúde pública e que necessita de mais políticas públicas voltadas ao público mais acometido pela doença, bem como intervenções precoces tanto de rastreio como de tratamento de gestantes e seus parceiros para que assim os casos diminuam e consequentemente ao número de sífilis congênita também.