O presente estudo aborda a respeito do fenômeno psicológico das falsas memórias na produção da prova testemunhal no processo penal. Para isso, utilizou-se o método de abordagem dedutivo, bem como as técnicas bibliográfica e documental. Em um primeiro momento, discorreu-se a respeito das provas no âmbito processual penal, salientando o conceito, os princípios e as demais indagações acerca do assunto. Posteriormente, analisou-se a prova testemunhal, meio probatório utilizado pelos operadores jurídicos para comprovar a ocorrência de um crime a qual é atingida pela falsificação da memória. Em seguida, tratou-se acerca das falsas memórias, analisando a memória e o esquecimento, bem como os fatores de contaminação das provas. Por fim, verificou-se que a prova testemunhal é frágil, uma vez que demonstra ser amplamente manipulável, seja por influências internas ou externas, ocasionando dúvidas a respeito da veracidade das informações obtidas através dos depoimentos prestados pelas testemunhas.