Esta pesquisa tem por objetivo observar as repercussões que o avanço da tecnologia junto a era da cultura de dados tem refletido na vida humana. Essa crescente vem mudando a forma com que nos relacionamos com as pessoas e com o mundo ao nosso redor, e isso acaba por influenciar a maneira com que consumimos, socializamos, realizamos operações bancárias, na utilização de aplicativos, plataformas e ambientes digitais, ocorre que todas essas maneiras têm em comum o mesmo combustível: os nossos dados e informações pessoais. Qualquer ação ou relações humanas vinculadas ao meio digital ou tecnológico devem refletir no Direito, o qual é chamado de direito digital. A finalidade desta pesquisa é analisar as diferentes interpretações das decisões judiciais que não pacificaram um entendimento em face de indenizações sobre danos morais mediante o vazamento de dados pessoais sigilosos, tendo como fulcro a recente Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A presente pesquisa utiliza o método qualitativo, como procedimento bibliográfica, dissertações, artigos, doutrinas, sites e jurisprudência. Dessa maneira, é de suma importante ressaltar que, a interpretação dessa modalidade de indenização deve ser melhor construída visando a dignidade, honra e imagem da pessoa humana como pela aplicação eficaz do direito de forma ampla