Este trabalho de conclusão de curso divide-se em duas partes: uma teórica e outra prática. Na primeira conceitua-se as religiões de matriz africana com base em referências da área, como Reginaldo Prandi (2001) e Ari Oro (2008) e também sobre o documentário através dos autores Silvio Da-Rin (2004) e Bill Nichols (2005). A parte prática transformou-se em uma série documental com o título de Axé, Guaíba, que se divide em seis episódios que retratam a história de seis praticantes das religiões de matriz africana no âmbito do município, e apresentam os patrimônios existentes da cidade. A partir da reflexão teórica, este filme tem por objetivo dar voz e visibilidade aos cultos que historicamente são considerados como práticas marginais, sofrendo com o racismo e a intolerância. Além disso, a série não mostra apenas os ritos, mas tudo o que envolve a rotina dos terreiros, inclusive, as ações sociais em prol da população carente da cidade. Axé, Guaíba pretende reconhecer este segmento tão relevante para a história de Guaíba e também salvaguardar a história destes cultos.