A doença de Crohn é uma doença inflamatória crônica da mucosa que pode afetar todas as camadas da parede intestinal desde a boca até o ânus. É marcada por períodos de doença ativa e em remissão, os principais sintomas da doença na fase aguda são dores abdominais, sangramento retal, diarreia, vômitos, febre e perda de peso. Para o diagnóstico da doença são solicitados exames como a endoscopia digestiva e a colonoscopia, exames complementares de imagem também podem ser utilizados no diagnóstico, como a Enterotomografia (Entero-TC), a Enteroressonância (Entero-RM) e o Raio-X contrastado do trânsito intestinal, exames laboratoriais e biomarcadores da doença também são fundamentais para se dar o diagnóstico da doença sendo eles o hemograma, velocidade de sedimentação, proteína C reativa, albumina sérica, exame parasitológico de fezes, calprotectina fecal, anticorpos anti- Saccharomyces cerevisiae (ASCA) e anticorpos anti-neutrófilos (ANCA). O tratamento clínico da doença de crohn é feita com a introdução de alguns fármacos, sendo mais utilizados no tratamento corticosteroides como a prednisona ou budesonida, aminossalicilatos e seus derivados como a sulfassalazina e mesalazina e os imunossupressores como azatioprina, 6-mercaptopurina ou o metotrexato. Em alguns casos podem ser solicitados a cirurgia de remoção da porção intestinal que foi afetada.