Em março de 2020 Santa Catarina entrou em quarentena devido à pandemia da COVID 19; pelo alto contágio da doença e o risco de morte, o Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2020) orientou que o estado brasileiro mantivesse o isolamento social nos níveis federal e estadual com a finalidade de reduzir a propagação do contágio. Para tanto, as escolas utilizaram aulas remotas a fim de dar continuidade às atividades educacionais. O objetivo deste estudo foi compreender as experiências de professoras de escolas públicas sobre seu trabalho a durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, por meio de entrevista semi-estruturada com professoras da rede pública da Grande Florianópolis (Educação Infantil e Ensino Fundamental I) que se inscreveram no NEAQUE-UNISUL para participarem da “Roda de Conversas sobre Saúde Mental durante a Pandemia”, e foi utilizada a análise de conteúdo segundo BARDIN (1977). Os pontos chaves na discussão foram: os impactos da pandemia de COVID-19 na docência, na vida pessoal, saúde mental e falta de projetos das professoras. Pode-se concluir que a pandemia de COVID-19 impactou na vivência docente das professoras em relação ao laço social com alunos, responsáveis e colegas de trabalho; as professoras vivenciaram conflitos familiares e tiveram alguns sintomas como ansiedade, angústia e crises de ansiedade.