Devido a grande necessidade do tratamento de efluentes e o comprometimento com o meio ambiente, o presente artigo promove a avaliação da eficiência da ação de dois coagulantes de origens distintas, sendo eles o policloreto de alumínio de origem inorgânica e o tanino natural de origem orgânica. Ambos os coagulantes foram aplicados em um efluente simulado, com intuito de contribuir para o tratamento primário de efluentes nas indústrias de tintas. Os ensaios iniciaram com a análise do efluente contaminado, onde os parâmetros analisados foram: o pH inicial sendo esse de 8,72, turbidez de 135,7 NTU e coloração intensa. Os coagulantes foram submetidos a ensaios de floculação, inicialmente investigou-se a variável concentração, sem ajuste de pH inicial. Para todos os ensaios de floculação os parâmetros tempo e velocidade de agitação foram mantidos constantes. Para o PAC foi analisada a faixa de 20 a 32 mg/L, onde a melhor amostra obteve uma remoção da turbidez maior de 99%. Já para o coagulante tanino investigou-se na faixa de 80 a 150 mg/L, todavia, o intervalo explorado não foi eficiente. Contudo no decorrer dos ensaios com a elevação das concentrações, o coagulante natural apresentou uma remoção da turbidez de 96%. Após encontrada a melhor concentração para os dois coagulantes, foi analisada a influência da variável pH inicial, e para ambos essa variação não resultou em melhoria em sua eficiência, sendo assim não se faz necessário a adição de alcalinizantes no tratamento do efluente investigado. Contudo ficou perceptível que o coagulante PAC se sobressaiu ao tanino natural, tanto em eficiência como em custo-benefício. Entretanto, é importante ressaltar que o tanino natural é uma opção a ser considerada, pois também obteve resultados promissores no tratamento, além de ser menos prejudicial ao meio ambiente.