A humanidade no decorrer de incessantes mudanças sobrepôs seus interesses aos processos naturais, priorizando a si frente à natureza. As ações antrópicas diante da exploração exacerbada de recursos vêm ultrapassando os limites do meio ambiente em se manter resiliente, o que torna o ser humano a principal força de modificações que geram impactos negativos diretos nos ecossistemas. Os corais são os mais acometidos por essas perturbações, e reflexo disso, ao longo dos anos têm sido possível observar eventos de branqueamento em massa de recifes de corais. A possível perda desses ambientes recifais implica de forma descomunal na vida oceânica e humana, sua importância refere-se a alta complexidade, produtividade, serviços ecossistêmicos, relação simbiótica que propicia múltiplas interações entre inúmeros organismos. Portanto, o presente trabalho visa apresentar a problemática do fenômeno de branqueamento frente às mudanças climáticas no contexto do aquecimento global decorrente do efeito estufa, e outras ameaças intensificadas pela atividade humana, além da análise de consequências e estimativas sob os cenários atuais e futuros, com a pauta de política públicas na conservação dos oceanos e por fim, a necessidade de uma maior reflexão e abordagem perante o assunto.