A colheita do café é, historicamente, a etapa mais complicada do processo de produção. Esta etapa é bastante onerosa, exigindo uma grande quantidade de mão de obra e, desse processo depende também a qualidade do café produzido. Apesar de esse sistema ser chamado de mecanizado, não dispensa totalmente o uso de serviço manual, pois as máquinas não conseguem colher todos os frutos da planta. Os frutos que permanecem após a derriça mecânica são, posteriormente, retirados por meio de uma operação manual denominada “repasse” colheita. Cada vez mais a mecanização vem sendo implementada nos processos de colheita do café, em procedimentos como abanação, derriça e varrição. Os equipamentos como sopradores mecânicos, derriçadeira motorizados, recolhedoras e outros são os mais utilizados nesse processo de mecanização. O objetivo foi comparar os tipos de colheita da cultura do café, buscando avaliar qual método é mais eficaz. Os resultados mostraram que a mecanização da colheita pode gerar ganhos produtivos na operação para o produtor que se torna menos dependente de uma grande quantidade de mão de obra, a qual está se tornando cada vez mais escassa. A qualidade de execução do método mecanizado também é superior ao manual, porém, o mais importante não é só a qualidade oferecida ao resultado dos processos, mas também, a qualidade na execução da atividade que é proporcionada ao trabalhador, como melhor ergonomia, mais conforto e menores riscos à saúde.