Os Anti-inflamatórios não esteroides (AINES) são a classe de medicamentos mais prescritos e vendidos no mundo. Eles são utilizados, principalmente, no tratamento de dores decorrente do processo inflamatório. Ademais, possuem ações Anti- inflamatória, Antipirética e Analgésica, devido ao bloqueio de enzimas como ciclo-oxigenases (COX) que são responsáveis no processo de síntese das prostaglandinas e tromboxanos mediadores do processo inflamatório, impedindo que ele aconteça. Em consequência do alto consumo do uso de AINES, são evidenciados problemas gastrintestinais, cardiovasculares, hepáticas, cerebrovasculares, renais, trombóticos, gestacionais e fetais, aumentando o índice de morbimortalidade. É nessa circunstância que entra a importância da atuação do farmacêutico, assumindo papel essencial na avaliação e orientação do paciente quanto à farmacoterapia prescrita pelo médico. Portanto, esse trabalho tem como objetivo analisar o uso de anti-inflamatórios não esteroidais e o cuidado farmacêutico. Para isso, foi realizado uma revisão do estado da arte na base de dados do Google acadêmico, com estudos identificados no período de 2011 a 2021. Foram usados na busca os descritores “Antiinflamatórios não esteroidais”, “AINEs”, “Cuidado Farmacêutico” e “Atenção Farmacêutica”. Após a análise dos estudos, constatou-se que 30% argumentam sobre o uso indiscriminado dos AINEs; 30% relatam sobre a importância do cuidado farmacêutico no uso dos AINEs; 15% falam sobre os efeitos adversos, principalmente o do gastrointestinal; 5% apresentam alterações hematológicas induzidas pelos AINEs; e 15% argumentam sobre o risco da automedicação por AINEs. Finalmente, após analisar os artigos, pode-se concluir que a prática do uso do anti-inflamatórios não esteroidais traz vários riscos à saúde da população, principalmente efeitos gastrointestinais, caso seja usado de forma incorreta, rotineira e sem orientação.